Introdução: A síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), é uma disfunção endócrina, caracterizada por hiperandrogenismo e anovulação crônica, que afeta mulheres na menacme, com prevalência entre 6 e 16% das mulheres nesse período da vida. A etiologia ainda é desconhecida, porém acredita-se que sua origem é multifatorial, envolvendo alterações genéticas, fatores metabólicos pré e pós-natais, distúrbios endócrinos, e fatores ambientais. Dentre os mecanismos endócrinos, destaca-se hipersecreção característica de hormônio luteinizante (LH) e hiposecreção de hormônio folículo estimulante (FSH). A hipersecreção de LH leva à uma hiperatividade das células da teca, produzindo mais androgênios, principalmente testosterona, de modo desproporcional a sua conversão em estradiol, resultando no hiperandrogenismo característico da SOP, ao passo que a hiposecreção de FSH dificulta o completo crescimento do folículo até estágios maduros, os quais acabam estacionados em estágios intermediários, conferindo ao ovário a morfologia policística. Objetivos: Analisar e correlacionar artigos que abordem a síndrome do ovário policístico e associação farmacológica com o uso de pílula anticoncepcional. Metodologia: Revisão de literatura com consulta em bases de dados com critérios de inclusão a adequação aos objetivos da revisão. Resultados: O tratamento é relacionado as principais manifestações clínicas e por isso é individualizado para cada paciente, mas no geral, fundamenta em mudança do estilo de vida e uso de contraceptivos orais combinados para irregularidade menstrual e algumas manifestações clínicas. Conclusão: Mediante os dados coletados, pode-se concluir os anticoncepcionais ainda são uma das alternativas terapêuticas mais importante para o tratamento da SOP, logo, é de extrema importância estudos sobre a terapia medicamentosa na síndrome.