Verificação Da Qualidade De Ortomosaicos Produzidos a Partir De Imagens Obtidas Com Aeronave Remotamente Pilotada Sem O Uso De Pontos De Apoio

Abstract

As RPAs (Aeronaves Remotamente Pilotadas) têm sido amplamente utilizadas na geração de ortomosaicos e modelos digitais de elevação (MDE), que subsidiam as análises geoespaciais. Por vezes, estas análises demandam levantamentos rápidos e/ou são feitos em áreas remotas, o que inviabiliza o uso de RPAs associadas a pontos de apoio para a correção da posição, ajuste e avaliação da qualidade dos ortomosaicos e MDEs. Atualmente é possível a geração automatizada destes produtos através do uso de rotinas preestabelecidas disponíveis em programas especializados na manipulação das imagens obtidas pelas RPAs. Este trabalho avaliou a qualidade planimétrica dos ortomosaicos produzidos a partir de imagens coletadas com RPAs criados a partir do uso de rotinas automatizadas de software especialista, sem o emprego de pontos de apoio de campo. Como resultado observou-se que 100% dos ortomosaicos produzidos enquadram-se na Classe A da escala 1:50.000 ou superior (PEC-PCD - Padrão de Exatidão Cartográfica dos Produtos Cartográficos Digitais), sendo a melhor acurácia planimétrica obtida compatível com a escala 1:5.000. Os ortomosaicos apresentaram padrão regular de distribuição do erro, não apresentando áreas preferenciais de deformação. Os erros nas distâncias obtidas nos ortomosaicos são inferiores a 1,6% ao valor da distância medida.

Análise das mudanças morfológicas em escala de detalhe em voçoroca urbana utilizando perfilamento a laser e veículo aéreo não tripulado

“…Com o processamento dos dados do VANT juntamente com os pontos de controle, foi possível se obter um ortomosaico com resolução espacial de 3,8 cm e um modelo digital de terreno com resolução espacial de 7,6 cm, o erro posicional foi cerca de 3,71 cm em X, 4,42 em Y e 7,89 em Z, atendendo assim ao Padrão de Exatidão Cartográfica -PEC (Sopchaki et al, 2018).…”

Evolução e tendências do uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas no Brasil (2017-2022) e suas implicações para o geoprocessamento

“…Com foco no geoprocessamento, as RPAs coletam imagens da superfície que, ao serem processadas, geram ortomosaicos e modelos digitais de superfície (superfície + objetos sobre essa, como carros, edificações, entre outros) (Sopchaki et al, 2018). Em etapas de pósprocessamentos, produtos específicos podem ser derivados, como índices espectrais e modelos digitais do terreno (MDT) (Escalante et al, 2016;Hung et al, 2018;Paz & Sampaio, 2019a;Silva et al, 2015).…”

Morphological Change in Fluvial Bar After an Extreme Precipitation Event: The Case Study of Jacareí River – Southern Brazil/ Alteração Morfológica De Barra Fluvial Após Evento Extremo De Precipitação: Estudo De Caso No Rio Jacareí – Litoral Sul Do Brasil

“…Uma alternativa é o emprego de aeronaves remotamente pilotadas (RPA, do inglês Remotely Piloted Aircraft). Esses equipamentos permitem a geração de modelos digitais do terreno (MDT) e ortomosaicos de altíssima resolução espacial (HUNG et al, 2018;SOPCHAKI et al, 2018;SAMPAIO, 2019), baixa temporalidade para aquisição de dados e retorno a campo, além de baixo custo em comparação com dados orbitais de alta resolução espacial.…”