Violence and quality of life of women socially isolated due to COVID-19: a cross-sectional study

Abstract

Objetivo: avaliar a relação entre a violência e a qualidade de vida de mulheres isoladas socialmente em decorrência da COVID-19. Método: estudo transversal, quantitativo, desenvolvido em Campina Grande – PB, Brasil. A amostra constituiu-se de mulheres maiores de 18 anos, em isolamento social pela COVID-19. Utilizaram-se três instrumentos para coleta de dados, estes analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, sendo adotado significância p<0,05. Resultados: houve predominância de mulheres com baixa qualidade de vida (53,1%) e vítimas de violência psicológica (61,1%). A relação da violência física, psicológica e geral apresentou significância estatística entre todos os domínios de qualidade de vida nos testes de correlação de Spearman (p<0,05) e de comparação de Mann Whitney (p<0,05). Conclusão: o desfecho da violência física e psicológica relaciona-se de forma negativa nos aspectos físicos, psicológicos, relações sociais e meio ambiente da qualidade de vida de mulheres isoladas socialmente em decorrência da COVID-19.

Violencia de Género y Calidad de Vida en Madres de Familia en una Institución Educativa Inicial de Marcará, 2023

“…Este valor indica una correlación inversa de magnitud media. Este resultado obtenido guarda relación con lo obtenido por De Sousa et al (2022), quienes se propusieron valorar la correlación entre la violencia y la calidad de vida de las mujeres que no salieron de sus casas debido a la COVID-19. Los principales resultados mostraron, con una probabilidad de p < 0.05, que predominaron casos de baja calidad de vida en esas mujeres (53%) y que sufrieron violencia de tipo psicológico (61%).…”

A violência doméstica no Brasil em tempos de pandemia de COVID-19: Uma revisão de literatura

“…Estudos realizados na Bahia, indicam que o principal grupo alvo de violência constitui em mulheres pretas e não alfabetizadas. Já em Campina Grande, predominam mulheres com baixa qualidade de vida e que são alvos de agressões psicológicas (Rocha, 2022;Cunha et al 2022).…”

“…Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020 as mulheres vítimas deste tipo de violência apresentaram uma maior frequência no uso de serviços do setor de saúde e agravamentos especialmente no âmbito da saúde mental. Assim, é possível inferir que a violência domiciliar interferiu negativamente na qualidade de vida das mulheres, impactando nas relações sociais, na busca de assistência médica e na sensação de segurança das vítimas dentro e fora de casa (Cunha et al 2022).…”

“…(Both et al 2021). Dessa maneira, é importante apontar para a prevalência de repercussões mentais ou psicológicas em mulheres agredidas, como a síndrome do pânico, tristeza, solidão, baixa auto-estima, sintomas transtorno de estresse pós-traumático, estresse, depressão, ideação suicida, medo,doenças psicossomáticas agressivas, sentimentos de insegurança e dificuldade em novas relações que resultam, portanto, em uma diminuição da qualidade de vida (Cunha et al 2022).…”

“…Este silenciamento proveniente de um estado psicológico comprometido é exposto como uma característica comum de mulheres vítimas de violência e de repressão. Vale ressaltar também o fato de estarem sujeitas a discriminações e julgamentos, assim como a perda de seus postos de trabalho (Cunha et al 2022;Soares et al 2022).…”