2017
DOI: 10.1590/1807-0310/2017v29155043
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Violência Obstétrica No Brasil: Uma Revisão Narrativa

Abstract: RESUMOEste artigo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa de estudos sobre violência obstétrica. Para isso, abordou-se o histórico do parto e suas intervenções, o conceito de violência obstétrica, os marcos legais e o panorama brasileiro da assistência ao parto. Após a revisão das pesquisas realizadas sobre o assunto, constatouse que não há um consenso em relação ao conceito de violência obstétrica no Brasil, embora as evidências indiquem que essa prática ocorra. Os dados apontam para a necessidade d… Show more

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“…Numa segunda busca, na mesma plataforma de dados e período, buscou-se o descritor "Trabalho precarizado", no sentido de correlacionar essa categoria à da violência obstétrica. 17 , muitos são os artigos tratando do assunto, que já se encontra muito bem organizado em seus conceitos, tipificações e definições do que é ou não violência 1,5, [7][8][9][10][11][12]14,16 .…”
Section: Métodounclassified
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“…Numa segunda busca, na mesma plataforma de dados e período, buscou-se o descritor "Trabalho precarizado", no sentido de correlacionar essa categoria à da violência obstétrica. 17 , muitos são os artigos tratando do assunto, que já se encontra muito bem organizado em seus conceitos, tipificações e definições do que é ou não violência 1,5, [7][8][9][10][11][12]14,16 .…”
Section: Métodounclassified
“…São Paulo, junho a agosto de 2018. Brasil 12,17 e, muitas vezes, se mostra travestida de boas práticas 5,7,11 , pelo desconhecimento da prática de atos considerados como violência obstétrica pela equipe médica e pela parturiente 1,8,14,16 .Apesar da violência obstétrica ser um termo novo…”
unclassified
“…A assistência obstétrica brasileira é caracterizada pelo uso de intervenções desnecessárias, como a rotina de dieta zero, restrição no leito, amniotomia, manobra de Kristeller, episiotomia, entre outras. Por vezes, essas intervenções são associadas a atitudes desrespeitosas e violentas que afrontam a dignidade feminina, fazendo do parto uma experiência dolorosa e associada ao medo para algumas mulheres (1)(2) .…”
Section: Introductionunclassified
“…3 The technocratic model of obstetric and neonatal care was incorporated into society, and childbirth became frequently understood as pathological, justifying the use of more intense interventions. 4 However, indiscriminate adherence to technologies, without the proven need in a physiological process, results in risk and possible maternal and neonatal damages. [5][6] In the context of the transformation of childbirth care, there are social movements in defense of women's sexual and reproductive rights and criticisms of the hegemonic biomedical model, characterized by medicalization and intervention.…”
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“…9 The state of pregnancy and birth are considered as a unique event and a lot of emotion and meaning for the woman and all the experiences she experiences at these moments will be etched in her mind, further evidencing the need for the professional to provide humanized assistance . 4 The World Health Organization (WHO), in turn, after meeting with the Pan American Health Organization (PAHO) in 1985, lays down guidelines that emphasize good practices of childbirth and birth care based on evidence scientific, and it is a natural event in which there is no need for control, but rather for care. 6 Childbirth care aims to have a mother and child in good health and with as few interventions as possible at the level that ensures safety.…”
mentioning
confidence: 99%