Violência sexual contra crianças e adolescentes: identificação, consequências e indicações de manejo

Hohendorff, Jean Von; Patias, Naiana Dapieve

doi:10.17058/barbaroi.v0i49.9474

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“…O combate à violência sexual infantil é um trabalho interdisciplinar ao unir todas as esferas sociais, por isso é extremamente importante o conhecimento dos profissionais de cada área sobre o seu papel (Von Hohendorff & Patias, 2017).…”

Section: O Professor No Combate à Violência Sexual Infantilunclassified

Violência Sexual Infantil: a importância de incluir temas sociais na formação inicial docente

Cunha

Lima²,

Miranda³

et al. 2023

RSD

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O combate à violência sexual infantil é um trabalho interdisciplinar e os professores se configuram como uma ponte imprescindível para a identificação de casos. O presente trabalho buscou analisar o nível de conhecimento de professores da rede básica de ensino sobre a temática. A pesquisa de caráter quali-quantitativo foi dividida em dois momentos: aplicação de questionário inicial via Google Forms para análise do conhecimento prévio de professores; e realização de minicurso aberto via Google Meet direcionado ao papel docente nesse combate, com questionário de feedback ao final. No primeiro questionário foram analisadas 53 respostas, nelas foi possível identificar que os participantes não tiveram muito contato com a temática durante a vida. Já no minicurso houve a participação de 26 pessoas e, durante o feedback, foi perceptível o interesse e importância que os participantes deram ao tema. No entanto, o tempo curto impede que a temática seja trabalhada de forma mais profunda e, por isso, é necessário que temáticas como essa estejam inclusas na formação inicial docente, a fim de que os professores estejam capacitados para lidar com as adversidades em sala de aula.

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Section: O Professor No Combate à Violência Sexual Infantilunclassified

Violência Sexual Infantil: a importância de incluir temas sociais na formação inicial docente

Cunha

Lima²,

Miranda³

et al. 2023

RSD

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“…Desse modo, trata-se de uma violência que pode acontecer em dois contextos diferentes, sendo eles intrafamiliar e extrafamiliar. A maior parte dos casos ocorre no contexto intrafamiliar, sendo o autor da violência, geralmente, uma pessoa que possui um vínculo de confiança com a vítima (Hohendorff & Patias, 2017).…”

Section: Promoção De Resiliência E Tratamento Psicológico Para Crianç...unclassified

Promoção de Resiliência e Tratamento Psicológico para Crianças e Adolescentes com Deficiência Vítimas de Violência Sexual

et al. 2022

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A violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema de saúde pública que configura uma grave violação dos direitos humanos e que pode desencadear uma série de consequências de curto, médio e longo prazo nas esferas cognitiva, emocional e física da vítima. Ainda, crianças e adolescentes com deficiências apresentam maior risco de sofrer violências interpessoais que a população geral, incluindo violência sexual. Compreende-se, então, que o tratamento psicológico pode ser importante para a promoção de resiliência nessa população, de modo a auxiliar no enfrentamento da violência. O objetivo deste artigo de revisão narrativa de literatura é discutir quais são as principais evidências científicas relacionadas ao tratamento psicológico para promoção de resiliência em crianças e adolescentes com deficiência que sofreram violência sexual. Como principais resultados, encontrou-se que a maior parte dos protocolos de tratamento para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual excluem da sua amostra pessoas com deficiências, de modo que estudos voltados para essa população são escassos na literatura. Diante desse cenário, ressalta-se a importância do desenvolvimento de estudos empíricos que forneçam evidências científicas e diretrizes de tratamento para crianças e adolescentes com deficiência vítimas de violência sexual, bem como o investimento em capacitações para profissionais da área.

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“…Según el Estatuto del Niño y del Adolescente (ECA) (1990) se considera adolescente a quien tiene entre 12 y 18 años (1) . La Organización Mundial de la Salud (OMS) y la International Society for Prevention of Child Abuse and Neglect (ISPCAN) afirman que los adolescentes son más susceptibles a la violencia sexual, ya que por la etapa de desarrollo no pueden dar su consentimiento para tal práctica (2) . La violencia sexual comprende cualquier tipo de acto sexual y las acciones que lo preceden, como coqueteos, comentarios y caricias, siendo practicado por cualquier persona, siempre que sea utilizado con coerción (3) .…”

Section: Introductionunclassified

“…Por lo tanto, es un problema que afecta no solo la salud física sino también la salud mental, lo que puede ocasionar daños temporales o permanentes (4) . En este contexto, existen diversas acciones que se caracterizan como violencia sexual, no solo restringida a la violación misma, tales como: acoso verbal, exposición a material pornográfico, exhibicionismo, voyerismo, explotación sexual, tocamientos, caricias y contacto físico con relaciones inter femorales, con o sin penetración (2) . Aun cuando Brasil ha sido uno de los países pioneros en la construcción de políticas públicas destinadas a combatir la violencia sexual contra niños y adolescentes, con hitos como la Convención sobre los Derechos del Niño (1989), la promulgación del Estatuto del Niño y del Adolescente (1990) y la aprobación del Plan Nacional de Combate a la Violencia Sexual contra Niños y Adolescentes (2000), los casos de violencia sexual contra adolescentes aún persisten en el cotidiano de la sociedad brasileña (1) .…”

Section: Introductionunclassified

Análise dos casos de violência sexual de adolescentes escolares

Moreira

Silva²,

Moura³

et al. 2022

Enf Global

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Objective: Analyze cases of sexual violence among teenagers at school.Methodology: The investigation originated from a macro-project, transversal, descriptive and quantitative, carried out in public schools in the city of Picos, Piauí, Brazil, with schoolchildren aged 13 to 17 years. The collection of data takes place in 2018, through a self-completed questionnaire by the participants. From the sample of 1,051 adolescents, 38 questionnaires were evaluated who reported victimization for sexual violence at some point in their lives.Results: In the analysis of these cases of sexual violence, it was noticed that they are mainly perpetrated by an ex-boyfriend (13.2%) or friend (10.5%), with more than a third of the episodes occurring in childhood (49.9%), some still persist to the present day (5.3%). As for the sociodemographic profile, there was a prevalence of females (81.6%), brown (42.1%), aged 10 to 12 years at the time of the episode, residents with father and mother (44.7%), Catholic (60.5%) and with economic weakness (23.7%). Regarding sexual and reproductive aspects, heterosexuality (86.8%), lack of a steady boyfriend (65.8%), had consented sexual intercourse (55.3%), and used condoms at the time (36 .8%). Also, in relation to the violence suffered, the adolescents reported the awakening of negative feelings, such as: sadness and fear (50%), shame (44.7%) and anger (42.1%) after the episode(s).Conclusion: The theme is surrounded by cultural taboos and social prejudices. Therefore, it is expected that this study will contribute to the denunciation of cases, dissemination of knowledge and breaking these sociocultural precepts in civil society and the scientific community. Objetivo: Analizar casos de violencia sexual entre adolescentes en la escuela.Metodología: La investigación se originó a partir de un macroproyecto, transversal, descriptivo y cuantitativo, realizado en escuelas públicas de la ciudad de Picos, Piauí, Brasil, con escolares de 13 a 17 años. La recolección de datos tuvo lugar en 2018, a través de un cuestionario autocompletado por los participantes. De la muestra de 1.051 adolescentes se evaluaron 38 cuestionarios que señalaron victimización por violencia sexual en algún momento de su vida.Resultados: En el análisis de estos casos de violencia sexual, se notó que son perpetrados principalmente por exnovio (13,2%) o amigo (10,5%), con más de un tercio de los episodios ocurriendo en la infancia (49,9%), algunos aún persisten hasta la actualidad (5,3%). En cuanto al perfil sociodemográfico, hubo prevalencia de mujeres (81,6%), morenas (42,1%), de 10 a 12 años al momento del episodio, residentes con padre y madre (44,7%), católicos (60,5%). y con debilidad económica (23,7%). En cuanto a los aspectos sexuales y reproductivos, la heterosexualidad (86,8%), la falta de novio estable (65,8%), había consentido el coito (55,3%) y usaba preservativo en ese momento (36,8%). También en relación a la violencia sufrida, los adolescentes relataron el despertar de sentimientos negativos, tales como: tristeza y miedo (50%), vergüenza (44,7%) e ira (42,1%) después del episodio (s).Conclusión: El tema está rodeado de tabúes culturales y prejuicios sociales, por lo que se espera que este estudio contribuya a la denuncia de casos, la difusión del conocimiento y la ruptura de estos preceptos socioculturales en la sociedad civil y la comunidad científica. Objetivo: Analisar casos de violência sexual entre adolescentes escolares.Metodologia: Pesquisa originada de um macroprojeto, de delineamento transversal, descritivo e quantitativo, realizado em escolas públicas do município de Picos, Piauí, Brasil, com adolescentes escolares de 13 a 17 anos. A coleta de dados ocorreu em 2018, por meio de um questionário autopreenchido pelos participantes. Da amostra de 1.051 adolescentes, avaliou-se 38 questionários que apontaram a vitimização por violência sexual alguma vez na vida.Resultados: Na análise desses casos de violência sexual, percebeu-se que são principalmente perpetrados por ex-namorado (13,2%) ou amigo (10,5%), sendo que mais de um terço dos episódios ocorreram na infância (49,9%), alguns ainda perduram até os dias atuais (5,3%). Quanto ao perfil sociodemográfico, houve prevalência do sexo feminino (81,6%), pardas (42,1%), com idade de 10 a 12 anos no momento do episódio, residentes com pai e mãe (44,7%), católicas (60,5%) e com fragilidade econômica (23,7%). Em relação aos aspectos sexuais e reprodutivos, destaca-se a heterossexualidade (86,8%), inexistência de namorado fixo (65,8%), teve relação sexual consentida (55,3%), e usou o preservativo na ocasião (36,8%). Ainda em relação a violência sofrida, os adolescentes relataram o despertar de sentimentos negativos, tal como: tristeza e medo (50%), vergonha (44,7%) e raiva (42,1%) após o(s) episódio(s).Conclusão: A temática é rodeada de tabus culturais e preconceitos sociais, portanto, espera-se que esse estudo contribua para a denúncia dos casos, difusão de conhecimentos e quebra desses preceitos socioculturais na sociedade civil e comunidade científica.

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Violência sexual contra crianças e adolescentes: identificação, consequências e indicações de manejo

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Violência Sexual Infantil: a importância de incluir temas sociais na formação inicial docente

Violência Sexual Infantil: a importância de incluir temas sociais na formação inicial docente

Promoção de Resiliência e Tratamento Psicológico para Crianças e Adolescentes com Deficiência Vítimas de Violência Sexual

Análise dos casos de violência sexual de adolescentes escolares

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