Visão metabolômica envolvendo depressão e insuficiência cardíaca: uma análise reflexiva

Abstract

O presente trabalho tem como analisar reflexivamente com base na literatura sobre a associação da metabolômica envolvendo a depressão em pacientes com insuficiência cardíaca. O método caracteriza-se como um estudo de revisão descritiva, do tipo análise reflexiva, com discussão da literatura sobre metabolômica, depressão e insuficiência cardíaca. Como resultados, os estudos mostram que a insuficiência cardíaca influencia os sistemas neurobiológicos, dentro dos limites genéticos, levando a manifestações comportamentais de depressão. São essas cascatas metabólicas na insuficiência cardíaca que contribuem significativamente na fisiopatologia da depressão. O papel da depressão e o desequilíbrio do processo saúde-doença estão relacionados com causas multifatoriais. No entanto, conhecer o que acontece entre a depressão, na sua forma mais primária quando associada com a insuficiência cardíaca e o desenvolvimento do adoecimento psíquico, em especial a depressão, é essencial para o direcionamento das práticas na assistência em saúde mental, tanto no âmbito intervencionista como no âmbito preventivo. Faz-se necessário, novos estudos na área metabolômica cardiopsiquiátrica.

Associação entre o fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF) e o transtorno depressivo: uma revisão de literatura

“…De acordo com os critérios diagnósticos do transtorno depressivo maior, segundo o DSM-V, para confirmar o diagnóstico é necessário que dentre os sintomas haja, obrigatoriamente, humor depressivo ou perda de interesse ou prazer por pelo menos duas semanas, além dos demais sintomas relacionados como alterações psicomotoras e distúrbio do sono, redução no grau de concentração, alteração do peso corporal e perda de energia (Guerra & Mesquita, 2020) Ao observar a fisiopatologia do transtorno depressivo é possível verificar redução no sistema de monoaminas, o qual representa um grupo de neurotransmissores composto por serotonina, dopamina, noradrenalina, entre outros. De modo que, a depressão maior relaciona-se com danos na via de sinalização que coordena a neuroplasticidade, sobrevivência celular, diminuição no número e tamanho das células nervosas no hipocampo.…”