No Brasil, a pobreza urbana é expressa nas favelas, que encontram inúmeros desafios, devido as desigualdades e vulnerabilidade social decorrentes de diversas falhas de políticas públicas, como em educação e saúde. A participação de projetos sociais nas comunidades permite a integração da população e a colaboração na construção de pensamentos críticos que contribuem para a transformação social. O estudo foi realizado com estudantes da educação básica e seus responsáveis, moradores da favela Morro dos Macacos, RJ. Tendo como objetivo a promoção à saúde, integrantes dos projetos Parasito EDUCAC e LiPar realizaram uma ação educativa e interativa em uma Creche Municipal. As ações incluíram metodologias plurais para a promoção à saúde, aplicação de um questionário e palestra. As apresentações das diversas atividades foram bem aceitas, despertando o interesse investigativo nos alunos, trazendo reflexão acerca de medidas para o controle e prevenção de doenças parasitárias através de uma linguagem simples e apropriada à faixa etária. Houve a participação ativa dos responsáveis, tornando possível verificar o domínio de informações, permitindo o esclarecimento de dúvidas e transmissão de informações pertinentes acerca de questões de higiene, saúde básica e parasitoses. As abordagens de Educação em saúde possibilitaram expansões na aprendizagem com crianças e responsáveis, apresentando conceitos, medidas e, principalmente, analisando com os pais os fatores que levam a população à situação de doenças.