Introdução: A pediculose é considerada um ectoparasito que é ocasionado pelo Pediculus humanus capitis que infesta somente o couro cabeludo do homem e que possui histórico de longa data, no qual facilita compreender todos os empirismos que surgem e são praticados, até os dias atuais, acerca dessa temática. Objetivo: Instigar a importância da pediculose para as crianças e toda a comunidade, assim como minimizar os fatores vinculados com os determinantes sociais da saúde relacionados com o piolho de cabeça. Metodologia: Estudo observacional e qualitativo, com a participação de crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 18 anos, de escolas, centros e creches públicas do Rio de Janeiro. O desenvolvimento deste trabalho ocorreu por meio de exposições de materiais didáticos, bem como apresentação de ovos e ninfas do Pediculus humanus em microscópios, peças teatrais, rodas de conversa, quebra-cabeças, fantoches, animações em Power Point e panfletos, por meio de discentes de enfermagem que atuam no projeto de extensão de Parasitologia, para tornar mais palpável possível o conhecimento científico deste parasito. Resultados: O público-alvo a todo momento interagiu com os participantes do projeto, mostrando-se pró-ativos e interessados pela temática, além de ter sido notado as mudanças intelectuais sobre o piolho de cabeça e os comportamentos frente a este problema sociocultural. Conclusão: A importância da educação em saúde apresentada em atividades lúdicas e dinâmicas contribuiu em mudanças nos hábitos das atividades de vida diárias sobre essa doença parasitária e a relevância da participação de graduandos de Enfermagem para estimular a promoção à saúde.
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As atividades de extensão universitária têm ganhado cada vez mais espaço, por mostrarem-se importantes instrumentos de construção do pensamento científico, colaborando para a incorporação de novos saberes e práticas para a sociedade e para os extensionistas. Os espaços não formais de ensino, por sua vez, revelam-se ótimos meios para tornar a construção desses saberes possível. Logo, através da associação das atividades de extensão em espaços não formais de ensino, é possível promover as temáticas de educação em saúde em parasitologia, buscando conscientizar e prevenir, de modo criativo e ativo, as parasitoses que ainda são um grande problema de saúde pública. Desta forma, esse trabalho se propôs relatar a experiência dos projetos de extensão da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, LiPar (Liga de Parasitologia) e Educac, no evento “Semana de Meninas e Mulheres na Ciência”, organizado por mulheres de diferentes áreas das ciências e tecnologias. Assim, analisou-se de que forma o espaço não formal de ensino pode ajudar na prática educativa das atividades propostas pelas extensões e de que maneira esses projetos levam o conhecimento de educação em saúde em parasitologia nesses espaços. Além disso, por meio da técnica da Nuvem de Palavras, buscou-se identificar as principais dúvidas sobre os assuntos de parasitologia abordados e também as pré-concepções sobre o tema. Portanto, concluiu-seque o espaço não formal institucionalizado pode ser um grande aliado para o ensino de educação em saúde em parasitologia, pois permite utilizar diferentes metodologias que colaboram para a compreensão da teoria com a prática.
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