Introdução: O racismo estrutural a pessoas negras gerou uma tentativa de ocultar o grande número de mortes de destas por COVID-19, em que se juntou o racismo, as desigualdades sociais existentes e uma política pública de saúde insensível às reais necessidades da maioria da população. Objetivo: Estabelecer uma reflexão acerca “Necropolítica e reflexões acerca da população negra no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: uma revisão bibliográfica” dentro das perspectivas filosóficas, nos conceitos de racismo estrutural, de racismo institucional, de necropolítica, do preconceito de marca e na obrigatoriedade da inclusão nas fichas epidemiológica da raça/cor das pessoas vitimadas. Metodologia: realizou-se uma revisão integrativa, dados encontrados, foram estabelecidos de forma descritiva e reflexiva com as perspectivas filosóficas pré-definidas. Resultados e discussão: Embora que esta revisão tenha permitido o acesso a estas informações, tais não suficientes para superar o racismo estrutural, o preconceito de marca e a exclusão das pessoas negras atingidas pela COVID-19. Mas, revela uma sociedade racista, excludente e estamental semelhante àquelas com práticas eugênicas e obscuras ao tratar da saúde das pessoas negras e pobres. Considerações finais: Observou-se que ainda no mundo contemporâneo por questões estruturais e históricas os negros mostraram-se mais susceptíveis ao contágio e evolução da COVID-19, não diretamente por causas biológicas da sua cor da pele ou por ter o corpo mais frágil, mas sim por eclipsar uma política de saúde excludente as questões do racismo e das desigualdades sociais e econômicas em sua ação concreta de combate a pandemia.