Ao orientador Evandro Mateus Moretto por ter sido sempre de fato um orientador dos melhores caminhos a seguir. Obrigada pelo suporte, incentivo, dedicação e a amizade, além do apoio na minha escolha de começar a trabalhar e me afastar de São Carlos. Aos amigos do PPG-SEA, especialmente os do Núcleo de Estudos de Política Ambiental (Nepa) e do Suposto Nepa 2, pela ótima convivência, aprendizado e suporte. Os momentos acadêmicos e "extra-curriculares" foram muito importantes para mim e vou sempre guardar na memória com carinho. Aos mais novos amigos do Instituto Centro de Vida e de Alta Floresta pelos aprendizados, apoio e compreensão na etapa final do mestrado. E aos amigos mais antigos de São José dos Campos e os gestores ambientais da EACH/USP agradeço pela amizade, mesmo a distância, e apoio e forças enviadas por pensamento. Aos professores do PPG-SEA pelos ensinamentos e orientações. E aos funcionários do CRHEA pela disponibilidade e auxílio nas questões administrativas, essenciais nesse processo. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela bolsa concedida. Por último, mas não menos importante, a minha família-minha mãe Celina, meu pai Jordão e meu irmão Gustavo-por acreditarem sempre em mim e pelo amor, carinho e compreensão. E, num paradoxo curioso, os ECOlogistas e ECOnomistas não se entendem sobre o oikos, raiz e objeto das duas ciências, uma que visa conhecer e entender este mundo como "nossa casa", outra que procura administrá-lo igualmente como "nossa casa" JOSÉ DE ÁVILA COIMBRA RESUMO O conhecimento acerca da vulnerabilidade ambiental de um território é fundamental para a compreensão da sustentabilidade e da viabilidade da existência de atividades humanas, por ser possível através desse tipo de análise obter dados sobre os atributos presentes no meio que serão alterados em função das atividades existentes. Nesse contexto, um problema atualmente emergente no Brasil, e especificamente no estado de São Paulo, que tende a aumentar significativamente a vulnerabilidade dos sistemas econômicos e ecológicos de forma integrada refere-se à expansão da atividade agrícola da monocultura de cana-de-açúcar, devido aos impactos negativos e às alterações no território no sentido de uma diminuição da resiliência sistêmica. Com isso, o presente trabalho visou analisar como questões relacionadas à vulnerabilidade ambiental foram inseridas no planejamento espacial da expansão desta atividade, focando-se no zoneamento agroambiental do setor sucroalcooleiro de São Paulo (ZAA) como principal política pública atualmente existente no Estado para o setor. Assim, foi possível concluir que o ZAA preconiza somente as potencialidades físicas do território para a expansão da cultura da cana-de-açúcar, desconsiderando as restrições relacionadas à vulnerabilidade ambiental existentes na paisagem, não podendo ser, portanto, considerado como um instrumento indutor de sustentabilidade no seu sentido amplo. Palavras-chave: vulnerabilidade ambiental, paisagem, planejamento, zoneamento agroambiental, cana-de...