Apesar do avanço no conhecimento sobre COVID-19, pouco ainda se sabe sobre o percurso da doença e seus desfechos a longo prazo. Assim, surge a investigação pós pandemia centrada nas sequelas e complicações causadas pelo Coronavírus. Desse modo, objetivou-se investigar vestígios sintomatológicos e tempo de duração em pacientes pós internamento por COVID-19 advindos de três hospitais regionais cearenses. Trata-se de um estudo descritivo, analítico do tipo transversal com abordagem quantitativa realizado no período de agosto a outubro de 2021 por meio da telepesquisa. A amostra final foi constituída de 49 pacientes na primeira onda e 153 na segunda, totalizando 202 participantes. Os dados foram tabulados em planilha eletrônica Excel ® e analisados conforme estatística descritiva. Apresenta-se uma prevalência de pacientes do sexo masculino, 31 (63,3%) no primeiro período investigado, e 86 (56,2%) no segundo período. Na investigação de sintomas físicos destacou-se fadiga/cansaço, apresentando 23 (46,9%) e 69 (45,1%) conforme onda, seguido de inapetência 13 (26,5%) e (40,5%). Falta de ar teve destaque na segunda onda com 39 (25,5%). Sintomas como perda de memória, tosse e dor no peito aparecem como sendo os mais duradouros, sendo prevalentes por até 4 meses após a alta hospitalar. Enquanto na 2ª onda dor no peito é citada com duração de até 6 meses. Neste contexto, este estudo expõe os principais sintomas relatados, apontando para a necessidade iminente de estratégias públicas de serviços de acompanhamento e intervenção junto a estes pacientes.Palavras-chave: Doença por vírus COVID-19. Coronavírus. Avaliação de sintomas. Rastreamento.