“…Além disso, surgem novas indagações quanto ao que se qualifica como um organismo "psicológico", isto é, organismo que se comporta (Matthews, 1985), diante da literatura sobre o comportamento de organismos acerebrais (Gagliano, Renton, Depczinsky, & Mancuso, 2014), de células neuronais (Stein, Xue, & Belluzi, 1994), e de robôs inorgânicos (Burgos, 2018). Nesses casos, poderia a fronteira epidérmica servir para delimitar aquilo que está se comportando -o "organismo" -do ambiente, ou o fenômeno comportamental deveria ser transdermal (Lee, 1981(Lee, , 1985(Lee, , 1992(Lee, , 1994(Lee, , 1995(Lee, , 1999? Enfim, um termo que foi importado da fisiologia (Danziger, 1997) sem ser propriamente definido carrega consigo premissas não avaliadas que podem influenciar a própria concepção do objeto de estudo central da análise do comportamento.…”