RESUMO O artigo visou analisar o uso do aplicativo móvel, em especial, o WhatsApp, como ferramenta de gestão das ações de educação na saúde com ênfase na Educação Permanente em Saúde no estado do Rio de Janeiro. Estudo exploratório, de abordagem quantitativa, com uso de questionário on-line. Os participantes foram os gestores/responsáveis pelas ações de educação permanente. Os dados quantitativos foram tratados estatisticamente. Predominou o sexo feminino, a idade variou de 34 a 68 anos. O vínculo dominante foi o Estatutário Efetivo Municipal. Sobre o cargo/função ser exclusivamente relacionado com as atividades de educação permanente, mostrou não haver exclusividade das funções. O aplicativo é pouco utilizado nas atividades de planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação. Foi apontado como uma ferramenta para receber/enviar mensagens, manter conversas em grupo e compartilhar documentos. As atividades mediatizadas pelo WhatsApp referem o uso para divulgação/inscrição em eventos, canal de comunicação e interação entre atores, planejamento/divulgação da participação em reuniões técnicas. Foram apontadas dificuldades na utilização do aplicativo relativas ao excesso de mensagens, que exigem disponibilidade de tempo para respondê-las. Há necessidade de novos estudos para o aprofundamento dos limites e possibilidades do uso do aplicativo na gestão dessas ações. Como limitações, aponta-se o estudo ter sido locorregional.