Who Does Believe in life After Death? Brazilian Data from Clinical and Non-clinical Samples

Curcio, Cristiane Schumann Silva; Moreira‐Almeida, Alexander

doi:10.1007/s10943-018-0723-y

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“…Apenas dois entrevistados consideraram a morte o fim da existência. Esse achado qualitativo foi compatível com os achados dos dados quantitativos, onde a grande maioria da amostra disse acreditar em elementos imateriais (transcendência) e na continuidade da vida mesmo após a morte (Curcio, 2018;Curcio & Moreira-Almeida, 2018).…”

Section: Discussionunclassified

Investigação dos conceitos de religiosidade e espiritualidade em amostra clínica e não clínica em contexto brasileiro: uma análise qualitativa

Curcio¹,

Moreira‐Almeida²

2019

Inter. Psicol.

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Já é conhecido o papel (geralmente positivo) da religiosidade e espiritualidade (R/E) sobre a saúde física e mental dos indivíduos, porém, mesmo com evidências robustas, não existe um consenso científico com relação aos conceitos de R/E, podendo levar a: instrumentos não acurados, ampliação ou “redução” dos conceitos à outros constructos que não necessariamente são R/E. Objetivo: avaliar de forma qualitativa os principais atributos que os conceitos de R/E possuem em uma amostra clínica e não clínica do contexto brasileiro. Métodos: 14 sujeitos, pacientes e acompanhantes de 2 hospitais gerais de Juiz de Fora-MG foram sortedados a partir de uma amostra prévia (estudo quantitativo) e respoderam a um questionário semi (10 questões) sobre os conceitos de R/E. Análise de conteúdo foi utilizada para as interpretações. Resultados: percebe-se insegurança para a definição dos conceitos (especialmente o de espiritualidade), a palavra ‘fé’ presente em muitos discursos, a importância dos aspectos religiosos privados na vida dos respondentes, a associação que os alguns participantes fizeram entre espiritualidade e espiritismo e a maioria acreditar haver algo além do mundo material, especialmente após a morte. Conclusão: fé, religiosidade não organizacional, religiosidade intrínseca e coping religioso espiritual foram as principais dimensões associadas aos conceitos de R/E.

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Section: Discussionunclassified

Investigação dos conceitos de religiosidade e espiritualidade em amostra clínica e não clínica em contexto brasileiro: uma análise qualitativa

Curcio¹,

Moreira‐Almeida²

2019

Inter. Psicol.

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“…Psychiatrists belonging to the “less religious” profile had the highest levels of education: it was the group with the most PhDs, Post-doctorates and associate professors. This negative relationship between religion and education had already been verified in previous studies [ 75 , 76 ], but there is no consensus on the matter, as studies exist that counter this idea, showing a positive association between religious beliefs and education [ 77 – 79 ]. There is, moreover, evidence that this negative relationship has diminished significantly over recent years [ 80 ], suggesting the plausibility of religion and science being compatible visions of the world [ 81 ].…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 84%

Patterns of religiosity and spirituality of psychiatrists in Brazil and the implications for clinical practice: a latent profile analysis

et al. 2020

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Background Although there is consensus, in psychiatry, over the inclusion of religious and spiritual aspects when evaluating and treating the patient, investigation of these dimensions is rare. There is evidence as to the relationship between psychiatrists’ religious/spiritual beliefs and their willingness to discuss a patient’s religion and spirituality (R/S). Due to the lack of information about how psychiatrists in Brazil deal with R/S in patient care, the aim of the present study is to analyze the religious/spiritual profile of these professionals and to ascertain its influence on attitudes and behavior in clinical practice. Methods Five hundred and ninety-two psychiatrists from Brazil answered a questionnaire about R/S in clinical practice. The latent profile analysis was used to search for differences of religious/spiritual profiles. The ANOVA and Pearson’s chi-square tests were employed to identify any correlation between clinical opinion and behaviors according to the different profiles. Results Two religious/spiritual profiles were identified (entropy value > 0,96): the so called “less religious” group (n = 245), comprised predominantly by men, professionally more experienced, with a higher level of academic education (Master or PhD degrees) and were the ones who least enquired about their patients’ R/S; and the “more religious” psychiatrists (n = 347) those who had higher consideration for R/S on health, and who more often addressed R/S with their patients and therefore usually ascribed importance to include R/S in their professional training. Conclusion The latent profile analysis produced two distinct classes between the Brazilian psychiatrists according to their R/S views: the more religious professionals, who investigate the patient’s R/S in a more detailed manner, and the less religious, who tend to disregard this aspect.

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“…Crenças em vida após a morte e reencarnação podem moldar não somente a interpretação sobre experiências, como também sua prevalência. No caso de crença em vida após a morte, as taxas são altas mesmo entre pessoas não religiosas, chegando a 60% nos Estados Unidos para essa população (Curcio;). E no Brasil essa mesma porcentagem foi verificada em uma amostra representativa da população brasileira, segundo pesquisa da Datafolha (2010).…”

Section: Grupo 3: Experiências Relacionadas Com Psiunclassified

“…Crenças espirituais podem exercer influência negativa e contribuir para a geração de ansiedade em experienciadores Cardeña, 2011). Por outro lado, pessoas que acreditam na vida após a morte têm sido associadas a menores índices de problemas psiquiátricos, em especial à menor ansiedade, mas também à maior bem-estar e satisfação com a vida (Curcio;. Ou seja, são múltiplos os fatores que influem na relação entre crenças, práticas e experiências, estimulando a necessidade de uma combinação de estudos e metodologias para compreender desfechos positivos ou negativos em relação à saúde mental.…”

Section: Eers Depressão E Ansiedadeunclassified

Experiências espirituais e religiosas no Brasil: prevalência, características e implicações para a saúde mental

Barros¹

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Barros MCM. Experiências espirituais e religiosas no Brasil: prevalência, características e implicações para a saúde mental [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2022.As experiências espirituais e religiosas (EERs) são definidas como fenômenos subjetivos relacionados à consciência de uma dimensão transcendente. Podem provocar mudanças de valores, hábitos e estilo de vida. Encontram-se na base das crenças sobre a existência da dimensão espiritual da realidade e podem apresentar características anômalas. As EERs não dependem de crenças religiosas ou espirituais específicas, mas se relacionam com elas na maneira como são interpretadas. Há evidências de que são comuns em diferentes populações, dentro de vasta gama de origens culturais. No Brasil, dados sobre sua prevalência, associação com fatores sociodemográficos, fatores de indução, processos de mudança religiosa e aspectos de saúde mental tais como ansiedade, depressão, qualidade de vida, otimismo e pessimismo ainda não foram investigados em amostras gerais amplas. Com o objetivo de preencher essa lacuna, foram investigados 16 tipos de EERs entre 1053 participantes da população geral brasileira, através de um questionário online autoaplicável, distribuído nas 5 principais regiões do país através do sistema de cotas. Foram então coletadas informações sobre religiosidade e aplicadas as escalas DUREL, Qualidade de vida (WHOQOL-breve), a PHQ9 para rastreamento de depressão e GAD7 para ansiedade, além do Teste de Orientação de vida (TOV-R). As EERs foram agrupadas em experiências místicas, mediúnicas, relacionadas a psi, experiências de memórias de supostas vidas passadas e de quase morte. A idade média da amostra final foi de 40,8 anos, com respondentes de nível socioeconômico e educacional superior à média da população brasileira. As EERs mostraram-se altamente prevalentes; aproximadamente 92% da amostra teve EERs pelo menos uma vez na vida e 47,5% referiu ter pelo menos uma experiência frequentemente. As EERs foram mais prevalentes em mulheres, mas não se associaram com renda, educação, situação de emprego e etnia. A idade avançada mostrou-se associada apenas a experiências místicas frequentes. Os respondentes reportaram ter pelo menos uma experiência mística com frequência em 35% dos casos, enquanto no grupo de experiências psi, esse percentual foi de 27,7%, seguido pelo grupo mediúnico, com 11%. As experiências isoladas mais frequentemente vivenciadas foram: "Unidade com Deus ou algo maior que o indivíduo" (26,8%), "Ter uma intuição sobre algo" (18,6%), "Ter usado a intuição para tomar uma decisão" (18,0%). As EERs espontâneas mostraram-se predominantes (77,2%), mas as induzidas foram substancialmente observadas (22,7%). EERs espontâneas associaram-se a homens, católicos e pessoas com mais de 60 anos, enquanto as induzidas foram mais comuns entre kardecistas, mulheres e pessoas com idade entre 31 e 45 anos. Os experienciadores identificaram mais de um indutor relacionado às experiências, que ocorreram principalmente em estados alter...

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Who Does Believe in life After Death? Brazilian Data from Clinical and Non-clinical Samples

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Investigação dos conceitos de religiosidade e espiritualidade em amostra clínica e não clínica em contexto brasileiro: uma análise qualitativa

Investigação dos conceitos de religiosidade e espiritualidade em amostra clínica e não clínica em contexto brasileiro: uma análise qualitativa

Patterns of religiosity and spirituality of psychiatrists in Brazil and the implications for clinical practice: a latent profile analysis

Experiências espirituais e religiosas no Brasil: prevalência, características e implicações para a saúde mental

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