“…É racional que os mais ricos apoiem transferências se elas forem regressivas, da mesma forma que é coerente os mais pobres duvidarem das vantagens de uma redistribuição que falha em focalizar benefícios na base da sociedade. A aptidão da renda como boa preditora da preferência, portanto, fica condicionada a um gasto social efetivamente progressivo Cruces, Perez-Truglia e Tetaz, 2013;Cansunar, 2019;Kuziemko et al, 2015;Hoy e Mager, 2019;. Karadja, Mollerstrom e Sem, 2017;Bublitz, 2017, Engelhardt e Wagener, 2016Nair, 2018;Balcells, Fernández-Albertos e Kuo, 2015; Hvidberg, Kreiner e Stancheva, 2020; Fehr, Mollestrom e Perez-Truglia, 2019;Brown-Iannuzzi et al, 2015;Condon e Wichowsky, 2020).A hipótese testada por essa literatura é a de que percepções enviesadas sobre a autoestratificação podem comprometer a avaliação custo-benefício individual de políticas.…”