“…Mas visto que, por um lado, o conhecimento passou a ser notado como uma forma de promover o desenvolvimento econômico de um país e, por outro lado, as novas formas de comunicação e transporte permitiram que esse conhecimento estivesse mais acessível para maior número de pessoas, os estudiosos contemporâneos da mobilidade/migração estudantil internacional começaram a considerar diversos fatores (e não só os de caráter econômico ou individual) para explicarem esse tipo de mobilidade. Assim, utilizando a "teoria das redes" formulada por Massey et al (1993), passaram a apontar as redes sociais como um fator relacional por meio do qual o estudante, ainda no país de origem, conseguiria aceder a outros estudantes (e não só) do país de destino (fossem esses da mesma nacionalidade ou não), de modo que isso poderia influenciar a escolha do país, da localidade e da universidade de destino (ARAÚJO, 2007;BROOKS;WATERS, 2010;DELICADO, 2008;FURUKAWA;SHIRAKAWA;OKUWADA, 2013;GLOVER, 2011;KING, 2002;LI et al, 1996;MAZZA, 2008;MAZZAROL;SANTOS, 2008;SOUTAR, 2002;VAN MOL;MICHIELSEN, 2015;VERTOVEC, 2002;VIDEIRA, 2013).…”