Introdução: Pessoas com diabetes mellitus são mais suscetíveis a lesões cutâneas, ulceração e infecção no pé. Essas complicações são causas frequentes de internação hospitalar e elevados custos em saúde. Objetivo: Analisar os tratamentos para o pé diabético na realidade brasileira. Método: Realizou-se revisão integrativa da literatura por meio de busca nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science e EMBASE, baseada no método preconizado em seis etapas e construída conforme a metodologia PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Dois pesquisadores independentes realizaram a combinação de descritores Diabetic foot AND Therapeutics AND Brazil, em outubro de 2020. Foram examinados artigos publicados entre 2010 e 2020. Dos artigos selecionados, extraíram-se as informações: base de dados, autor, ano de publicação, desenho de pesquisa, tratamento e principais resultados. Resultados: Dentre os 257 artigos inicialmente identificados, foram selecionados 15. A laserterapia (26,66%), seguida da oxigenoterapia hiperbárica (13,33%) foram as formas de tratamento para pé diabético mais abordadas nos estudos brasileiros. Outras terapêuticas também foram encontradas. Todas as formas de tratamento para o pé diabético mostraram efeitos positivos sobre o processo de cicatrização da ferida, reduzindo sua extensão, área de tecido desvitalizado e a dor referida. Conclusão: a terapia com laser e a oxigenoterapia hiperbárica tem sido as principais formas de tratamento testadas e implementadas na realidade brasileira por pesquisadores e profissionais de saúde.