“…Apesar de uma aceitação moderada, as pessoas acreditam que a urina humana tem risco à saúde e pode ser nociva às plantas, segundo Lienert et al (2003); Matsebe e Moilwa (2007); Duncker e Matsebe (2008); Mariwah e Drangert (2011); Okem et al (2013); Nimoh et al (2014aNimoh et al ( , 2014b; Mugivhisa e Olowoyo (2015); Simha et al (2018). Para os agricultores, pouco mais da metade pensa que esta é uma opção viável, (LIENERT et al, 2003;LONG, 2011;MÜLLER;PEDRO;FREITAS, 2017;SIMHA et al, 2018;TAHER et al, 2018), porém, o nível da aceitação do consumo de produtos das plantas fertilizadas com urina humana é, na maioria das vezes, inferior ao da aceitação de plantas fertilizadas por produtos convencionais (MAGIVHISA; OLOWOYO, 2015;IGNACIO et al, 2018;SIMHA et al, 2018 No Brasil, ainda são muito poucas as iniciativas para implantação de saneamento ecológico, bem como pesquisas de aceitação do uso de excretas como fertilizantes. Para um melhor entendimento das diferentes barreiras desta prática, é necessário conhecer melhor as percepções dos agricultores familiares, tanto em relação à aceitação da utilização de urina humana como fertilizante, quanto ao consumo das plantas fertilizadas dessa forma.…”