Uma das ciências mais antigas, a Astronomia sempre instigou a curiosidade do ser humano. No entanto, ela não vem sendo ensinada dentro das escolas da maneira como deveria ser. Além disso, com o surgimento da Lei Brasileira de Inclusão[1], o número de alunos com deficiência visual vem aumentando nas escolas. Porém, os educadores, em grande parte, não são preparados para trabalhar Astronomia na sala de aula, muito menos com alunos com deficiência visual. Diante dessa realidade, foi proposto neste trabalho, uma revisão bibliográfica, para investigar as tendências da pesquisa brasileira em Ensino de Astronomia para pessoas com deficiência visual, além de auxiliar educadores em sua busca por fontes para trabalhar este tópico com seus alunos. A pesquisa foi realizada junto aos anais de seis congressos brasileiros. A análise dos dados foi feita com base na Análise de Conteúdo por categorização a partir de três descritores. Algumas conclusões obtidas mostram que o número de pesquisas na área, apesar de serem poucas, vem aumentando nos últimos anos. Além disso, pesquisas vêm sendo feitas não somente no ambiente escolar, mas também fora das escolas. Notou-se também que a maioria das publicações envolvem fabricação e uso de matérias táteis, por serem mais fáceis e práticos de trabalhar, além da possibilidade de serem fabricados com materiais de baixo custo.
Diante das enormes dificuldades de aprendizado dos alunos, o Ensino de Física é foco de inúmeras pesquisas educacionais. O Ensino Médio no Brasil é uma das etapas da educação que mais tem preocupado os especialistas da área. No estado de Minas Gerais, foco da realização da nossa pesquisa, foi elaborado uma proposta de ensino em conformidade com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Essa proposta curricular pode ser considerada inovadora no que tange à distribuição dos conteúdos nas séries do Ensino Médio. Ela apresenta os Conteúdos Básicos Comuns (CBC). Neste documento a contextualização e a interdisciplinaridade no Ensino de Física são fatores importantes, sendo o conceito de energia o estruturador dos conteúdos básicos. As escolas da rede federal participantes da pesquisa, não seguem essa proposta, mas sim os conteúdos relacionados aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Neste trabalho procurou-se fazer um diagnóstico do conhecimento dos alunos sobre temas contemporâneos relacionados à Astronomia e Cosmologia, constantes nos Eixos Temáticos IV e V do CBC e nos PCN. A pesquisa foi realizada por alguns integrantes do grupo de estudos sobre o Ensino de Astronomia do IFMG Campus Congonhas, sendo aplicada, via questionário, em quatro escolas da rede estadual e duas escolas da rede federal. Como o grupo de estudos compõe um projeto de extensão e divulgação científica, essa pesquisa serviu como um meio de levantamento das necessidades conceituais dos estudantes quanto ao conhecimento de temas contemporâneos relacionados à Astronomia e Cosmologia. Diante das necessidades conceituais observadas, os componentes do projeto pretendem promover ações de apoio futuro, através de palestras e oficinas praticas que serão realizadas nas escolas parceiras.
Que a tecnologia está intimamente ligada à vida dos jovens na sociedade não é nenhum mistério, mas será que essa intimidade entre a geração que hoje atravessa os níveis de Ensino Fundamental e Médio com a tecnologia influencia o modo como eles estudam? Mais importante ainda, será que tal familiaridade com as ferramentas tecnológicas não seria uma oportunidade para o advento de novas formas de ensinar e motivar o estudo? Este trabalho tem como tema central refletir sobre a influência da característica que marca os estudantes da atualidade: domínio e apego à tecnologia. Além disso, discutem-se resultados de uma pesquisa que teve como intuito principal descobrir quais ferramentas os estudantes utilizam para estudar fora da sala de aula conteúdos de Ciências da Natureza: Biologia, Física e Química. Responderam a um questionário 100 alunos do Ensino Médio de uma escola pública estadual de Conselheiro Lafaiete, MG. O embasamento teórico, a análise e a discussão dos resultados orientou-se através da literatura que estuda o comportamento da Geração Z, de forma a evidenciar as principais implicações das características dessa geração no modo como estes estudantes realizam atividades escolares. Pesquisou-se também a acessibilidade dos estudantes às ferramentas de consulta e a predisposição destes a utilizá-las no dia a dia em atividades que não necessariamente envolvam o estudo. Concluiu-se que as ferramentas mais utilizadas pelos alunos para estudar, fora da sala de aula, são as digitais, com destaque para as videoaulas, que sobressaíram inclusive às informações textuais disponíveis na internet.
Considerada uma das Ciências mais antigas e a base de toda a Ciência Moderna, a Astronomia é uma área instigante da curiosidade humana. No entanto nas últimas décadas, seu estudo foi agregado de forma superficial a outras áreas do conhecimento sendo, desse modo, esquecida por grande parte dos educadores em Ciências. Diante dessa realidade, propôs-se neste trabalho, a realização de uma revisão bibliográfica buscando artigos com temas relacionados à Astronomia e as tecnologias da informação e comunicação ou tecnologias digitais. A pesquisa foi realizada junto aos anais das cinco edições do Simpósio Nacional de Ensino de Astronomia (SNEA) a partir da leitura flutuante do título, palavras-chave e resumos dos artigos selecionados a partir do tema de pesquisa. Foram elaborados quatro descritores, utilizados na análise dos artigos e
It is observed that the technologies have invaded the classrooms, providing increasingly attractive teaching methods. Technologies have challenged school institutions to keep up with this new reality. In some cases, the technologies offered aim, to a certain extent, to meet some educational needs of students and soften deficiencies in classroom teaching. The arrival of digital technologies in classrooms brings great advances, but also brings many uncertainties and insecurities, giving rise to new tensions, new possibilities and new challenges. With today's technologies, the school environment can transform into a meaningful, face-to-face and digital learning environment, making students more active, motivating them to learn and search all the time. The present work aims to present the advantages and disadvantages of these digital methods, as well as to demonstrate the applicability of these technologies in the current daily life of school institutions. It also presents some important aspects about the use of technologies in the learning process, discussing how the use of virtual simulations software can contribute to the teaching of Physics. To obtain data from the students, a questionnaire with seven questions was used.
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