O queijo “Minas Frescal”, de acordo com a legislação, é definido como o queijo fresco obtido por coagulação enzimática do leite com coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não com ação de bactérias lácticas específicas. A legislação brasileira exige que estes sejam elaborados a partir de leites pasteurizados e proíbe a comercialização quando elaborados com leite cru pois, assim, podem ser importantes veículos de micro-organismos patogênicos. O objetivo deste trabalho foi analisar a presença de Staphylococcus spp. em queijos do tipo “Minas Frescal” elaborados de forma artesanal (com leite cru) e comercializados em mercados locais do município de Formiga – MG. O padrão microbiológico para este micro-organismo está definido em seu regulamento técnico de identidade e qualidade. O plaqueamento em Ágar Sal Manitol foi realizado em busca de Staphylococcus spp. e afim de diferenciar S. aureus de S. não aureus. Os resultados das amostras analisadas foram sugestivos para a presença de Staphylococcus aureus (104 to 106 UFC/g), ultrapassando os limites máximos permitidos estabelecidos (102 UFC/g). Pode-se concluir que os queijos não estavam aptos para consumo pela elevada contagem de Staphylococcus spp., que pode se dar pelo fato destes serem elaborados a partir de leite cru.
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