Este artigo estuda exploratoriamente modelos empresariais, gestão de inovação e investimentos de venture capital em empresas de biotecnologia brasileiras. O trabalho empírico organiza-se por meio de entrevistas realizadas com diretores de P&D numa amostra de 50 empresas selecionadas de uma população de 304, tendo sido orientado por duas questões principais: 1) Como se dá a gestão de inovação em tais empresas? 2) Com que freqüência elas buscam investidores venture? Os resultados obtidos indicam escassez de inovações e investimentos venture nas empresas pesquisadas. Possíveis explicações e conseqüências são apontadas, estruturando-se o artigo em 5 seções: a primeira define os termos e caracteriza biotecnologia; a segunda apresenta o referencial teórico, destacando características organizacionais de bioempreendimentos e suas relações com venture capital; a terceira descreve a metodologia do estudo empírico; a quarta discute os resultados obtidos e a quinta apresenta as reflexões finais e perspectivas de pesquisa futura.
Este artigo estuda fatores de inovao e competitividade de Micro e Pequenas Empresas (MPEs) pertencentes a indstrias emergentes (criadas em perodo recente) e localizadas em clusters ou arranjos produtivos locais. A referncia emprica a bio-indstria e os desenvolvimentos do cluster biotecnologia de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais.
APRESENTAÇÃOO presente trabalho pretende discutir a. temática da participação em saúde a partir de um estudo sobre normas de visitas a pacientes hospitalizados em Belo Horizonte.Embora a pesquisa empírica tenha sido realizada a micronível utilizaram-se na análise conceitos macrossociais como referenciais teóricos.Os dados preliminares sugerem as dificuldades encontradas no processo de participação quando os indivíduos estão inseridos na rotina cotidiana, tendendo a reproduzir a ideologia dominante.No entanto, a participação como processo político é defendida justamente por seu potencial emancipador.2. DIMENSÃO POL1'rICA DA PARTICIPAÇÃO Entende-se, aqui, participação como um processo eminentemente político. Isto supõe que todas as pessoas afetadas por uma determinada decísão devam estar de algum modo envolvidas no processo decisório. Esta questão remete ao conceito de S9berania popular, que implica a consciência de que toda pessoa é capaz de escolher o que é bom para ela, dispensando autoridades e especialistas de "saber reconhecido" que lhes digam quais as suas reais necessidades (Campos, 1980). A participação popular supõe, portanto, a coexístên-cia da racionalidade comunicativa -em que predominam os interesses emancipatórios, consubstanciados na liberdade de expressão e comunicação da vontade popular -e da racionalidade instrumental -que enfatiza os interesses técnicos (Freitac, 1980). Assim, deverá ser utilizado o conhecimento técnico em favor das maiorias populares, cuja experiência e conhecimento informal podem contribuir para subordinar a técnica.a interesses mais gerais.Quando se fala de participação numa estrutura burocrática de poder, fica claro que esta participação é definida a priori, por normas e regras que constituem o sistema de direito, o que não elimina também a possibilidade de que até mesmo essas normas sejam freqüente-mente violadas. Acredita-se, todavia, que a prática participativa aos poucos pode alterar as relações de poder e mudar as dimensões e capacidade de escolha coletiva (Sellier, 1976). PARTICIPAÇÃO EM SAúDEORIGEM E ESTADO ATUAL DA TEMÁTICAQuando o "arranque" desenvolvimentista dos países subdesenvolvidos mostrou-se incapaz de reduzir automatícamente as diferenças sociais e assegurar a integração da maioria da população ao mercado e ã cidadania, na área de saúde ocorre um deslocamento da preocupação teórica com o estado de saúde para a questão dos serviços de saúde (Cardoso, 1973). Procuram-se novas estratégias capazes de ,garantir a extensão de serviços de saúde às populações excluídas desse consumo.Um exemplo marcante é o da chamada ''medicina comunitária". Oriunda dos EUA, ali surgiu como resposta às tensões sociais causadas pelo movimento dos direitos cívís e pelos conflitos raciais, tendo por alvo principalmente as populações dos guetos (Donnangelo, 1976).
Purpose This paper aims to propose a performance measurement system to evaluate the key aspects of entrepreneurial activities in Brazilian universities. Design/methodology/approach This study was developed in two phases. Both phases consisted of a survey sent to Brazilian universities (public, private and not-for-profit) whose technology transfer offices (TTO) had contributed to the annual report by the Ministry of Science, Technology and Innovation (MCTI, 2015), which evaluates the implementation of the Innovation Law. Multiple correspondence analysis was used to analyze the answers. Findings A set of 13 indicators and 13 characteristics of the organizational structure of the institutions was identified for the purpose of evaluating the level of development of the entrepreneurship activities. Research limitations/implications The main limitation of this study relates to the low quality of the survey responses. It was not possible to qualitatively validate all the selected indicators. This is because universities are still not internally organized, because the higher authorities do not enforce the collection and treatment of data based on the existing legislation. Originality/value The results of this study, with the definition of indicators, can be used to inform public policy for the stimulation of entrepreneurship in other countries and regions.
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