O artigo traz como escopo central a apresentação de um panorama sobre a Educação Profissional de Jovens e Adultos no Colégio Pedro II, no qual, partindo da constatação-problema acerca dos elevados níveis de evasão escolar dos cursos técnicos, elaboramos a seguinte hipótese: O ensino médio integrado ofertado para o público de jovens e adultos ainda carece de uma efetiva política institucional voltada para as especificidades da EJA profissional, de forma a garantir a qualificação plena, cidadã, crítica no mundo do trabalho. Este texto está divido em quatro partes que buscam se complementar: a primeira, o escopo do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade EJA PROEJA em suas bases teóricas - assentadas na perspectiva da politecnia da aprendizagem e na formação integral do indivíduo. A segunda, baseada em pesquisa empírica, apresentará a trajetória e os dados atualizados do Programa no Colégio Pedro II, desde sua implementação em 2006, a partir do diálogo entre a documentação oficial e a bibliografia especializada. A terceira dedica-se ao problema mais grave da Educação de Jovens e adultos não apenas no Colégio Pedro II, mas em toda a rede federal de Educação: os elevados índices de evasão escolar. E finalmente a quarta apresenta algumas conclusões acerca desta década e meia de PROEJA nesta instituição de ensino integrante da Rede federal de Educação, Ciência e Tecnologia.
Criado no ano de 1837, o Colégio Pedro II tem sua área de atuação desde a Educação Infantil até a Pós-Graduação Stricto Senso. A Lei 11.892 de 2008 criou os Institutos Federais e teve sua redação atualizada pela Lei 12.677 de 2012, incluindo o Colégio Pedro II na Rede Federal de Educação, Científica, Profissional e Tecnológica. A Lei 12.677/12 manteve a tradicional denominação de “Colégio Pedro II”, equiparando-o, contudo, à condição de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. O artigo, aborda, principalmente, os aspectos legais desta equiparação, explicando conceitos jurídicos e comentando os principais artigos da legislação pertinente, além de analisar relevantes indicadores econômicos e sociais da instituição.
O presente texto discutirá a presença do negro na obra de Debret, em especial naquelas que possuíam a cidade do Rio de Janeiro como cenário.Para tanto, esse texto divide-se em três partes: uma breve trajetória da cidade do Rio de Janeiro até a chegada de Debret, de modo a demonstrar a singularidade histórica dessa metrópole; a presença negra na cidade, desde o período colonial até a contemporaneidade (século XX), assim como as tentativas de apagamento desta herança cultural; e, por fim, as obras de Debret que demonstram a existência de expressivo quantitativo de negros na capital do Reino Unido e Império do Brasil.Em termos metodológicos, foram utilizadas imagens do pintor francês Jean-Baptiste Debret que se encontram disponíveis em sites da internet. Assim, destacaram-se os sites da Biblioteca Nacional e dos Museus Castro Maya (Açude e Chácara do Céu), ambos hospedados no Brasil; no exterior, o site da New York Public Library, hospedado nos EUA, também apresenta acervo considerável de imagens do pintor francês. Tais imagens foram analisadas de modo a inseri-las em seu contexto histórico.Por outro lado, as informações referentes à presença de pessoas negras escravizadas na cidade do Rio de Janeiro no período em questão basearam-se em pesquisas no site slavevoyages, cuja base de dados foi de grande importância na consecução desse texto.De modo análogo, as informações relativas à colonização portuguesa da atual cidade do Rio de Janeiro foram obtidas a partir da pesquisa bibliográfica identificada ao longo do texto.
O presente texto pretende estudar a contribuição do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) ao estabelecimento do que seria uma nação civilizada, de acordo com os padrões culturais fixados durante o Oitocentos. Para tanto, abordaremos o conceito de civilização, tal como entendido no Brasil no século XIX, e a trajetória de Joaquim Manuel de Macedo, um dos intelectuais que, tanto nos quadros do IHGB e em sua Revista como no âmbito do Colégio Pedro II, se encarregou de produzir uma obra com finalidades pedagógicas, procurando educar as futuras gerações de brasileiros.
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