A Teoria da Agência analisa os conflitos resultantes da dissolução da propriedade, em que a propriedade e o controle são delegados a pessoas distintas, ocasionando os custos de agência. Neste sentido, o presente estudo tem por objetivo analisar os custos de agência em instituições financeiras brasileiras com e sem participação estatal no período de 2011 a 2016. A amostra é composta por instituições financeiras com e sem participação estatal listadas na BM&FBOVESPA. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa nas demonstrações financeiras disponibilizadas na BM&FBOVESPA. Para analisar os custos de agência utilizou-se duas variáveis que são baseadas em medidas de desempenho como a variável TRA, que investiga os custos de agência através do giro dos ativos e a variável RDV, que analisa as despesas discricionárias. O estudo dividiu-se em duas etapas, na qual a primeira verificou-se por meio de estatística descritiva e a segunda aplicou-se os testes de médias por meio do teste T-Student. Quando analisado a variável TRA os resultados encontrados evidenciaram igualdade de médias, assim, não se pode inferir quais instituições financeiras possuem maiores ou menores custos de agência. No entanto, quando verificado a variável RDV os resultados demonstram que as instituições financeiras com participação estatal possuem maiores custos de agência.
O objetivo desta pesquisa foi verificar quais informações sobre práticas de logística reversa são divulgadas pelas companhias consideradas como consumidoras de recursos ambientais em alto nível da BM&FBOVESPA. O estudo é de natureza qualitativa e descritiva, sendo a amostra composta por 43 companhias listadas na BM&FBOVESPA de variados setores econômicos, cujas notas explicativas, relatórios de sustentabilidade e sites corporativos foram submetidos a uma análise de conteúdo. Foram verificadas as características das informações, no que se refere ao tipo de informação e instrumento de divulgação. Os resultados encontrados demonstram que 53% das empresas praticam a divulgação ambiental relativa à logística reversa, tal percentual pode ser considerado baixo, tendo em vista o alto impacto que as atividades das empresas estudadas causam ao meio ambiente. Em relação ao tipo de informação, 61% das empresas evidenciam informações ambientais de caráter quantitativo, e o instrumento mais utilizado para essa divulgação por 52% das companhias é o relatório de sustentabilidade. Quanto às práticas de logística reversa divulgadas pelas companhias, verificou-se que a reutilização/reuso, reciclagem e reaproveitamento da água são frequentemente divulgados pelas companhias, seguidas por reciclagem e reutilização dos resíduos sólidos.
RESUMOA necessidade de demonstrar as informações geradas pela contabilidade ambiental, por parte das empresas de papel e celulose é obrigatória, por serem poluidoras e utilizadoras de recursos naturais em nível alto. Dessa forma, essa pesquisa buscou responder se as empresas do setor de papel e celulose divulgam informações ambientais, relativas à interação da entidade com o meio ambiente, observando o cumprimento da Norma Brasileira de Contabilidade Técnica (NBC T-15)? Para tanto, realizou-se a pesquisa descritiva, qualitativa, com corte longitudinal de 2006 até 2010, nas empresas do referido setor que tem ações negociadas na bolsa de valores, a BM&FBOVESPA. Os resultados demonstraram que elas divulgam parcialmente, pois apresentam apenas os ativos ambientais, deixando de informar os passivos ambientais. As empresas SUZANO, IRANI, KLABIN mantiveram mesmo nível de divulgação, chegando a seis dos oitos itens exigidos pela norma. A FIBRIA foi a que apresentou maior cumprimento enquanto a MELHORAMENTOS teve o menor nível de divulgação. Conclui-se que o item investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente apresentou maior evidenciação por partes das empresas IRANI, FIBRIA, KLABIN E SUZANO. Já os itens quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade, e, valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente não foram evidenciados, pelas empresas IRANI, KLABIN e MELHORAMENTOS. Apenas, FIBRIA e SUZANO os 1 Artigo recebido em 01
O objetivo desta pesquisa foi analisar as práticas no manejo dos resíduos gerados nas atividades de mineração do caulim, bem como sua destinação, sabendo que o mau direcionamento e a gestão dos resíduos podem gerar danos ambientais e, por consequência, adquirir uma obrigação que é um passivo ambiental. A metodologia utilizada descritiva, com abordagem qualitativa com emprego de múltiplos casos. A coleta de dados ocorreu in loco por meio de análise documental, bem como, por meio de questionário aplicado em novembro de 2017. A amostra foi composta por três Indústrias de Mineração, especificamente ligadas à produção do caulim na região Seridó Paraibano-PB. Os resultados encontrados evidenciam que os impactos ocasionados na atividade de mineração fazem sentir em todas as etapas de sua produção. Desde a extração, beneficiamento, produção e destinação dos resíduos, verificou-se também que o método de estocagem dos resíduos se dá em amontoados a céu aberto, tal prática é justificada pela facilidade e viabilidade econômica para as empresas. Quanto ao cumprimento das leis vigentes foi constatado não adoção da política nacional dos resíduos sólidos – PNRS, dado pela falta de conhecimento da Lei n. 12.305/10. Conclui-se a carência quanto à formação e à qualificação dos gestores a respeito do gerenciamento eficiente dos resíduos sólidos.
O objetivo geral deste trabalho é analisar como a estrutura de propriedade influência os custos de agência nas instituições financeiras listada na B3. Os procedimentos metodológicos, são descritivos com abordagem quantitativa, a amostra composta por 26 companhias, analisadas no período de 2014 a 2018. A coleta de dados deu-se por meio formulário de referência para métrica de estrutura de propriedade, enquanto a métricas dos custos de agência deu-se por meio da Taxa de Retorno sobre o Ativo (TRA) e para a Relação Despesas com as Vendas (RDV) extraída das demonstrações financeiras. Os resultados encontrados indicam uma relação positiva de 0,196 entre as variáveis TRA e Participação Acionária com Nível de confiança de 99%; e também identificou-se relação positiva entre as variáveis TRA e RDV de 0,380, a nível de confiança de 95%. O teste de médias de Wilcoxon-Mann-Whitney apontou que as empresas com participação acionária maior que 51% demonstram médias iguais às instituições com participação menor que 51%; no que se refere aos custos de agência referentes à variável TRA. Assim, as instituições com maior estrutura de propriedade demonstram melhores aplicabilidades dos ativos, e, dessa forma, menores custos de agência; as Joint Venture apresentam maiores custos de agência quando comparada com as companhias com controle individual; e, por fim, as companhias com capital votante maior que 51% também possuem maiores custos de agência quando comparado com aquelas com participação menor que 51%.
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