INTRODUÇÃO: A saúde sexual não envolve apenas ausência de doença ou disfunção, mas também o equilíbrio entre diversos fatores, incluindo aspectos físicos, mentais, emocionais e sociais. A gestação, por ser um período responsável por causar mudanças em todos esses elementos, interfere na sexualidade da mulher e na convivência do casal. OBJETIVO: Analisar a influência do parceiro na sexualidade da gestante e como a qualidade da relação conjugal é afetada nesse período. METODOLOGIA: O estudo se caracteriza como observacional, descritivo e transversal e foi realizado no município de Maringá-PR. A pesquisa contou com a participação de 50 gestantes e seus respectivos parceiros. Dois questionários foram aplicados, um para a mulher e outro para o homem, abordando o tema sobre sexualidade e relação conjugal durante a gravidez. RESULTADOS: 76% das mulheres e 34% dos homens responderam que tiveram alterações na sua sexualidade no período da gestação. A maioria das mulheres (60%) declarou que ocorreram mudanças no comportamento do parceiro durante a gravidez e que ele se encontrava mais carinhoso. Sobre o aumento de brigas motivadas por problemas na gravidez, 84% das mulheres e 82% dos homens responderam que não ocorreu. CONCLUSÃO: Os homens apresentaram influência positiva ao se mostrarem preocupados com a saúde das gestantes durante o sexo e mais carinhosos durante a gravidez. Além disso, a relação conjugal dos participantes não sofreu alterações negativas durante o período gestacional.
A violência contra a mulher perpetuada por parceiro íntimo (VPI) é um fenômeno complexo, multifacetado e tem sido reconhecido nas últimas décadas como um grave problema de saúde pública e social no mundo. O termo violência abrange em sua concepção como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause a vítima, nesse caso a mulher, morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Nesse espectro, eclodem aspectos que envolvem as relações humanas e o contexto sociocultural. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo, no município de Maringá - PR, por intermédio da Secretaria de Saúde e Higiene, com todas as gestantes cadastradas no e-SUS, pertencentes a 10 Unidades Básicas de Saúde (UBS) locais, sendo elas: Zona Sul, Céu Azul, Morangueira, Alvorada II, Industrial, Aclimação, Tuiuti, Paraíso, Portal das Torres e Cidade Alta, a fim de identificar fatores associados à violência na gestação por questionário validado. Pôde-se identificar que 98,01% das entrevistadas relataram conhecer a Lei Maria da Penha, ao passo que 12,58% do total declararam ter sofrido algum tipo de violência durante a gestação. Dentre elas, 12,58% foram alvo de algum tipo de agressão física. A prevalência, porém, se deu entre as diversas formas de violência psicológica, 11,26%, sendo que, desta, 5,96% foram xingamentos e gritos (5,30%).O presente estudo almeja o reconhecimento da prevalência da violência durante o período gestacional e a identificação dos fatores sociais envolvidos intrínsecos ao contexto da violência às gestantes, contribuindo para a atenuação dos preconceitos e estigmas sociais vigentes
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RESUMO INTRODUÇÃO: O câncer de útero é o segundo câncer mais prevalente no sexo feminino quando desconsidera-se câncer de pele não melanoma. É uma doença que tem um bom prognóstico quando diagnosticada nas fases iniciais e, para ser diagnosticada precocemente, aspectos essenciais do atendimento à paciente devem ser priorizados e devidamente anotados em prontuários para acompanhamento da evolução clínica. OBJETIVO: O objetivo da pesquisa foi demonstrar a omissão de informações em prontuários de mulheres usuárias do SUS que foram a óbito em Maringá por neoplasias do útero, no período de 2009 a 2014. METODOLOGIA: Pesquisa transversal de cunho epidemiológico. A coleta de dados ocorreu na secretaria de saúde de Maringá a partir das declarações de óbito por neoplasia correspondente ao CID-10: C55, C539 e C541, correspondendo a neoplasia do útero, do colo e do corpo, respectivamente. Na sequência houve a captação do número do SUS e prontuários eletrônicos no sistema gestor. RESULTADOS: Das 40 variáveis analisadas, apenas a data de nascimento, nome da Unidade Básica de Saúde (UBS) e o número do cartão do SUS estavam presentes em todos os prontuários, ao passo que foram ignoradas em 100% da amostra informações como: etnia, data da menarca, uso de preservativos, realização de atividades físicas, escolaridade, renda familiar e histórico de cauterização. CONCLUSÃO: A pesquisa realizada mostrou que há omissão de dados referente ao exame médico em prontuários, demonstrando de forma indireta a relação da pouca ou nenhuma informação no documento com a evolução ao óbito ocasionado pela doença. PALAVRAS-CHAVE: mortalidade; neoplasias uterinas; registros médicos.
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