ResumoEsta pesquisa teve, como objetivo, investigar estratégias de superação da lógica de violência, exclusão e silêncio, aos quais estão submetidos jovens universitários. Esses recebem muitas informações, sofrendo processos educativos dissonantes das proclamadas intenções de desenvolvimento pleno, o que favorece a mencionada lógica. Tidos como não críticos, silenciam. Em vez da educação monológica, a universidade precisa praticar a dialógica. Um estudo de casos múltiplos, em que cada caso único recebeu um nome -coerência, interação, oportunidade, resiliência, compenetração e contextualização -concluiu que os momentos de superação são potenciais estratégias educacionais transformadoras, que levam do discurso à prática, da opressão à esperança. Palavras-chave: Universidade. Violência. Exclusão. Silêncio. Liberação.
RESUMOEste trabalho apresenta realidades da violência escolar, esmiuçando processos para além de dados estatísticos de amplas pesquisas, cujos resultados, por si, já são alarmantes com relação ao que tem ocorrido em ambientes escolares e fora deles. Para tanto, apresenta dois estudos de caso, os quais evidenciam, por exemplo, a presença de estudantes consumidores de drogas, por vezes, pequenos traficantes, e uma pesquisa bibliográfica com artigos e teses, a qual confirma que soluções simples e sem alto custo, quando aprofundadas, podem reduzir as violências na escola, à escola e da escola. O trabalho faz um balanço dos estudos identificados e extrai sugestões práticas. Deixa a mensagem de que em suas várias formas de se inserir no contexto social, a escola não pode ser responsabilizada pelo fim da vulnerabilidade social.Palavras-chave: Violência escolar; exclusão social; educação. AbstrAct school And communities' ViolenceThis paper analyses quantitative and naturalistic data and processes related to school violence. Its results are alarming in relation to the facts in the schools' environment and out of these institutions. In particular, we present two case studies, where some students were drug users and even small dealers, introducing latter complexity. Furthermore, a research review reveals that not costly, but relatively simple alternatives, when consistently applied, can reduce violence at school, against school and by school. Based on research and literature review, this work offers practical suggestions. In conclusion, schools, in spite of its several alternatives to insert in its social context, cannot be responsible to end social vulnerability. Rev. bras. segur. pública | São Paulo v. 13, n. 2, 126-141 ago/set 2019 127 INTRODUçãO O Brasil tem amplos levantamentos estatísticos sobre as violências nas escolas e seus bairros, em especial a partir de 2000, quando o assunto se tornou um tema importante. Todavia, tais pesquisas apresentam critérios, amostras e perspectivas diferentes, que tornam os levantamentos pouco comparáveis entre si. Por isso mesmo, com o alargamento de investigações também qualitativas e quanti-qualitativas, aumentou o número de necessárias revisões de pesquisas realizadas (BRASLAVSKY, 2002; SPOSITO, 2001). Neste sentido, dissertações e teses, informadas ou não em artigos e comunicações, revelam a capacidade da pós-graduação para efetuar expressivas investigações com custos mínimos e elaboração de trabalhos socialmente responsáveis. Essas investigações podem não exibir amplitude, mas ganham em profundidade, cabendo destacar o papel relevante do Observatório de Violências nas Escolas, Brasil (2002-), patrocinado pela Unesco, depois incluído na Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade (2008-), de que este trabalho é tributário.Diante desse considerável corpo de pesquisas, este artigo efetua um balanço de pesquisas e das implicações práticas trazidas por elas aos tomadores de decisão nos âmbitos de sala de aula, de escola e de políticas educativas. SINAL VERMELHO: AS BUSCAS QUANTI...
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