Objetivo: Verificar se o parto foi discutido durante as consultas de pré-natal entre enfermeiro e gestantes assistidas por Estratégias de Saúde da Família de um município do Pará. Métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal e descritiva com 54 puérperas que realizaram pré-natal na rede pública municipal. Os dados foram analisados por estatística descritiva software IBM SPSS. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: As puérperas tinham média 19,5 anos de idade, 75,9% eram pardas, 31,5% possuíam ensino médio completo, 77,8% viviam com o companheiro, 59,3% tinham renda mensal de um salário mínimo ou menos. A maioria tinha preferência pelo parto normal (61,1%), realizou cesariana (59,3%), teve 6 ou mais consultas (57,4%) e apenas 31,5% (p=0,0012) conversou 6 vezes ou mais sobre parto. Em relação às atividades educativas, a maioria (70,4%) não participou e 57,4% não foram incentivadas construir seu plano de parto. Conclusão: O parto precisa ser mais discutido nas consultas de pré-natal da enfermagem. As gestantes devem ser incentivadas a participar de atividades educativas e construir seu plano de parto
Esse artigo buscou relatar a experiência de acadêmicas do curso de enfermagem de uma universidade do interior do Pará na realização de atividade de educação em saúde com gestantes de um projeto social sobre Aleitamento Materno Exclusivo (AME). Informações de artigos científicos e de uma cartilha do Ministério da Saúde Brasileiro nortearam o material didático utilizado para destacar mitos e verdades relacionados ao AME. A atividade educativa foi realizada por meio do compartilhamento de conhecimentos e de experiências no formato de “roda de conversa” com incentivo à interação entre as participantes do projeto social envolvido. A atividade contribuiu para a percepção da necessidade de promover mais ações de educação em saúde. Foi possível apontar mitos e crenças influenciam negativamente o sucesso do Aleitamento Materno Exclusivo e que é necessário que a cultura do conhecimento baseado em evidências se sobressaia em relação aos mitos que ainda permeiam o cotidiano da população envolvida. Tal conhecimento deve ser exposto de maneira simples, didática e com linguagem adequada ao público alvo para facilitar o entendimento.
INTRODUÇÃO: É relevante compreender que as disfunções do assoalho pélvico (DAP) feminino são condições clínicas que acometem um número crescente de mulheres a cada ano, constituindo um problema de saúde pública. DAP podem ter relação com o desequilíbrio entre a sobrecarga tensional dessa musculatura e a diminuição da capacidade desses músculos em suportar o aumento da pressão nessa região, uma vez que essa musculatura deve se contrair durante qualquer atividade que promova o aumento da pressão intra-abdominal favorecendo a manutenção da continência. OBJETIVO: analisar a presença desta sinergia em três voluntárias descrevendo o comportamento da atividade eletromiográfica de músculos localizados no assoalho pélvico e no abdome durante as atividades funcionais: andar, sentar/levantar, segurar peso, agachar, pular e tossir. MATERIAIS E MÉTODOS: Série de três casos, envolvendo voluntárias jovens universitárias nulíparas, sem queixas miccionais. Foi mensurado o registro da atividade eletromiográfica dos músculos do assoalho pélvico e o grupo muscular formado pelo transverso abdominal e oblíquo interno durante as atividades funcionais, utilizando a eletromiografia de superfície. RESULTADOS: O sinal eletromiográfico aumentou em relação ao repouso durante as atividades funcionais de tossir, pular, agachar, sentar/levantar, segurar peso e andar em ambas as musculaturas analisadas. As maiores atividades eletromiográficas foram observadas durante as atividades de pular e agachar, e as menores ao segurar peso, andar e sentar/levantar. CONCLUSÕES: A partir da coleta eletromiográfica dos músculos transverso abdominal/ oblíquo interno e esfíncter anal externo em três voluntárias nulíparas foi possível observar sinergia destas musculaturas durante as atividades funcionais propostas. Estudos que envolvam grupos maiores de voluntárias, são necessários para podermos afirmar as respostas sobre a sinergia entre esses grupos musculares durante as atividades funcionais.
Introduction Urinary incontinence (UI) is the involuntary urine loss, with the prevalence of 17% to 24% in women over 65 years-old. It has a multifactorial cause, being a condition that affects many people in all ages mainly postmenopausal women, it is also found in athlete women who have a high level of training associated mainly to high impact activities. Objective The aim of this study is to conduct a literature review that relates the influence of physical activity on functional performance and on UI among women on the stage of aging. Method The bibliographical review was done in Medline, Scielo, Pubmed and SportsDisco databases using the keywords physical activity or exercise, postmenopause or aging and urinary incontinence and stress urinary incontinence. Conclusion Elderly women engaged in a regular exercise program have a lower incidence of UI.
Objetivo: Aplicar a escala de depressão geriátrica em idosos ativos e sedentários do programa HIPERDIA. Métodos: Trata-se de estudo transversal descritivo, quantitativo, aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, com aplicação de questionário sociodemográfico e Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (EDGA) para idosos com 60 anos ou mais, portadores de hipertensão e/ou diabetes cadastrados no programa HIPERDIA de uma Estratégia Saúde da Família. Os dados foram analisados utilizando o teste do Qui-quadrado de Person e Denver II com nível de significância de p-valor <0,05 por meio do software IBM SPSS Statistic versão 24.0. Resultados: a maioria significativa dos idosos são do sexo feminino (32; 54,2%), casados (27; 45,8%), possuem filhos (56; 94,9%), hipertensão (31; 52,5%), não são ativos (34; 57,6%) e apresentaram escore EDGA entre 1 e 5 (41; 69,5%), indicando ausência de depressão. Os idosos que praticam exercício físico regularmente têm 32 vezes mais chances de ausência de depressão; os que possuem filhos ou moram com um parceiro têm 3 vezes mais chances de ausência de depressão. Conclusão: Na população estudada, praticar exercício físico, morar com um parceiro e ter filhos parece impactar positivamente o enfrentamento de situações de estresse.
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