O crescente aumento da produção e publicação científica ocorridos nas últimas décadas, em parte por decorrência das mudanças na política de avaliação dos programas de pós-graduação estabelecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), torna relevante a criação de critérios para as publicações com o propósito de evitar o mero produtivismo em detrimento de publicações que realmente impactem positivamente no avanço científico. Alguns desses critérios estão relacionados à disponibilização clara de informações sobre submissão por parte dos periódicos aos autores. Nesse sentido, o presente texto tem como objetivo analisar as características gerais e as informações disponibilizadas pelo editor no portal dos periódicos com ênfase em pesquisas no ensino de Matemática que possuem Qualis A1, A2 e B1 na área de Ensino, conforme a avaliação do período de 2013 a 2018. A análise das diretrizes apresentadas nos portais dos periódicos pesquisados sugere que as informações disponibilizadas são, em sua maioria, insuficientes, carecendo de detalhamento.
O trabalho objetiva analisar quais critérios de congruência são conservados no estudo de limites e tecer reflexões sobre a influência dos critérios conservados nos recortes de produções realizadas por alunos que cursam o Ensino Superior da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. A metodologia utilizada é a análise bibliográfica dos livros utilizados por esses alunos e algumas de suas produções documentais com problemas que envolvem limites. Para isso, são utilizados os pressupostos teóricos dos registros de representação de Duval, em específico a congruência semântica, para a análise do conceito de limite. São consideradas as transformações das diferentes representações, por tratamento e conversão, das regras utilizadas no cálculo de limites, representação gráfica, aproximação numérica e representação algébrica. Os resultados apresentados foram que, apesar dos critérios conservados nos cálculos algébricos por substituição sejam matematicamente comprováveis, nos casos em que se aplica, eles são semanticamente não congruentes, ou seja, não há univocidade semântica entre as unidades significantes respectivas dos registros numérico e gráfico. Portanto, outras metodologias são necessárias para se interpretar o conceito limites de uma função, por meio de diferentes representações.
Resumo Esta pesquisa, de cunho qualitativo, tem o objetivo de investigar o percurso de elaboração de um problema, a partir de um texto-convite apresentado pelo professor da disciplina de Modelagem Matemática do curso de Licenciatura em Matemática, de uma universidade federal. Para tal, buscamos esquematizar e analisar a verbalização, transcrita, de um grupo formado por três estudantes em formação inicial, enfatizando os indícios do caminho percorrido para realização da atividade proposta. Para subsidiar as análises da investigação, construiu-se o Esquema do Percurso de Elaboração do Problema de Modelagem e o Esquema Interpretativo desse percurso. Dos esquemas, emergiram as categorias: C1 – A manifestação de que o problema precisa considerar, necessariamente e somente, os dados numéricos apresentados no texto-convite; C2 – A ideia de que, para elaborar um problema, é preciso identificar um conteúdo matemático que “combine” com as informações da situação; C3 – O entendimento do que é um exercício de Matemática e do que é um “problema” matemático, particularmente, um “problema de Modelagem Matemática” e; C4 – Os gatilhos determinantes da mudança de rumo no percurso de elaboração do problema. Na ação de elaborar um problema passível de investigação, muitas componentes estão envolvidas, desde o entendimento do que seria um problema até a intensidade de envolvimento que o estudante tem com o tema.
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