ResumoNeste artigo, expomos alguns relatos de experiências vividas por três docentes no âmbito da diversidade na Educação Básica que, atualmente, lecionam nos cursos de Licenciatura em Matemática de duas Universidades públicas em Foz do Iguaçu/PR, Brasil. Objetivamos, também, apresentar algumas discussões sobre alguns dos desafios que os professores de Matemática enfrentam no exercício da profissão ao se deparar com a diversidade presente na sala de aula, sobretudo com os relacionados às necessidades educacionais especiais dos alunos. Estas discussões são geradas por acontecimentos presenciados em um projeto de extensão universitária, o qual tem dois alunos participantes com deficiência visual, bem como por uma experiência vivida enquanto recém-formado, cuja atuação ocorreu em uma escola com alunos com necessidades educacionais especiais, no caso surdos, e outra vivenciada na realização do Estágio Supervisionado em uma turma extremamente heterogênea, composta por alunos repetentes, de idades, classes sociais e culturais, sexualidades, credos e necessidades educativas especiais diferentes. Esses fatos nos permitiram experimentar a diversidade presente na Educação Básica, bem como repensar e discorrer sobre a formação de professores de Matemática, concluindo que a elaboração e a execução de projetos de extensão, vinculando a Universidade à Escola, é um caminho plausível para uma formação mais voltada à Educação Inclusiva. Palavras-chave: Projetos de extensão, Diversidade, Matemática, Formação de professores. AbstractIn this article we show some experience reports lived by three teachers in the context of diversity in Basic Education, that currently teach in Mathematics Graduation courses at two public universities in Foz do Iguaçu/PR, Brazil. Also, we intend to present some discussions about the challenges these mathematics teachers encounter in the practice of the profession when facing the diversity present in the classroom, especially with those associated to the special educational needs of the students. These discussions are generated by events witnessed in a university extension project, which has two students with visual deficiency, as well as by a lived experience as recent graduate, whose performance occurred in a school with deaf students, and other experienced in the Supervised Internship with an extremely heterogeneous group, composed of repeating students of different ages, social and cultural
Este artigo tem o objetivo de abordar trabalhos realizados pelo Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades Especiais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Foz do Iguaçu durante a pandemia por Covid-19. A chegada dessa doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2, impôs novos desafios para a Educação Básica e para o Ensino Superior. Para as pessoas com alguma deficiência e/ou necessidade educacional especial os enfrentamentos se intensificaram. Desta forma, entender as ações promovidas, e mediações para uma inclusão educacional em uma situação atípica como essa, são importantes. Como fundamento teórico foi utilizada a abordagem Histórico-Cultural que aponta a relevância das atividades de mediação para processos de aprendizagem e desenvolvimento do pensamento humano. Os dados apresentados fazem parte de um relatório da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e de informações que mostram contribuições resultantes de ações de extensão com a Educação Básica, tendo a participação de profissionais da referida universidade, por exemplo, professora do atendimento educacional especializado, professoras e pesquisadoras da graduação, ou mesmo da pós-graduação, no decorrer do referido período. Conclui-se que o Programa de Educação Especial possui um papel importante acerca da temática inclusão no Ensino Superior. As ações que envolveram atividades de mediação entre professores, conhecimentos e estudantes no trabalho realizado nos formatos remoto/online possibilitaram uma reflexão e um fazer pedagógico que levasse em conta as especificidades deste processo. A realização de projetos de extensão, e suas ações com formação de professores permitiu refletir acerca dos desafios impostos pela pandemia à educação escolar e, ainda, considerar a possibilidade de amenizar as angústias e sofrimentos vivenciados pelos participantes nessa situação pandêmica.
Neste artigo relatamos uma experiência com os jogos Dama da Matemática e Tetris 3D, utilizados para o estudo de equações do 1º grau com uma incógnita, implementada no 8º ano do Ensino Fundamental, em uma escola pública de Serranópolis do Iguaçu/PR. A investigação caracterizou-se como um estudo de caso, consistindo numa prévia revisão bibliográfica sobre a utilização de jogos no ensino e aprendizagem da matemática, na execução de uma proposta didática na escola, sua descrição e discussão final. Com isso, verificamos que os jogos favoreceram identificar dificuldades dos alunos em relação ao ensino de equações do 1º grau com uma incógnita; proporcionaram reflexões e análises sobre as atitudes tomadas em sala de aula, uma vez que havia aí alunos com deficiência visual; e criaram situações para trabalhar em grupos. Constatamos, ainda, que os jogos instigaram o professor a repensar sua prática no aspecto inclusivo e os alunos a refletir sobre os conteúdos que lhes são ensinados e seu papel na construção do conhecimento.Palavras-chave: Jogos. Ensino-aprendizagem. Equações do 1º Grau. Prática Inclusiva.
O crescente aumento da produção e publicação científica ocorridos nas últimas décadas, em parte por decorrência das mudanças na política de avaliação dos programas de pós-graduação estabelecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), torna relevante a criação de critérios para as publicações com o propósito de evitar o mero produtivismo em detrimento de publicações que realmente impactem positivamente no avanço científico. Alguns desses critérios estão relacionados à disponibilização clara de informações sobre submissão por parte dos periódicos aos autores. Nesse sentido, o presente texto tem como objetivo analisar as características gerais e as informações disponibilizadas pelo editor no portal dos periódicos com ênfase em pesquisas no ensino de Matemática que possuem Qualis A1, A2 e B1 na área de Ensino, conforme a avaliação do período de 2013 a 2018. A análise das diretrizes apresentadas nos portais dos periódicos pesquisados sugere que as informações disponibilizadas são, em sua maioria, insuficientes, carecendo de detalhamento.
A formação profissional, sua trajetória, é dinâmica, e muitos atores, incluindo os não humanos, participam para mantê-la ativamente acontecendo, pois os agenciamentos que a envolvem influem em mudanças de atitudes humanas e de caminhos que podem ser cursados. Neste artigo, portanto, objetiva-se apresentar uma investigação experienciada por uma professora-pesquisadora com docentes bilíngues de surdos e Scratch para um ensino de Matemática. Na ótica da autonarrativa, um dispositivo analítico, e da teoria Ator-Rede, uma abordagem teórica-metodológica, são trazidas, em ações educativas, algumas relações formadas em redes sociotécnicas e as mediações estabelecidas com a escrita desse processo sugerem, dentre as quais, a de que para promover uma integração entre professores de surdos com uma tecnologia digital por eles desconhecida, reflexões críticas são necessárias sobre a própria prática da proponente, apontando, assim, abranger uma tomada de consciência de si na jornada investigante, mostrando a relevância da (auto)formação aos processos de formação docente.
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