Este artigo caracteriza a produção científica voltada à Educação Matemática que tem como foco de estudo a criatividade a partir de um mapeamento em periódicos nacionais com Qualis Capes A1, A2 e B1 na área de ensino, extrato 2013-2016. Da busca, obtivemos 16 artigos que versam sobre criatividade. Identificamos a multiplicidade de abordagens teóricas e metodológicas que marcam esses estudos e a predominância de pesquisas qualitativas, com a criatividade sendo estudada, principalmente, por meio da abordagem sistêmica. Destacam-se como foco dessas investigações, aspectos relacionados às influências do ambiente escolar para o desenvolvimento da criatividade, com discussões relativas à organização didática desse ambiente no que tange à utilização de estratégias, proposição de metodologias, utilização de recursos e de tipos de atividade que podem ser propostos, bem como, discussões relativas à influência das concepções, formação e prática pedagógica do professor para a criatividade.
ResumoNeste artigo, expomos alguns relatos de experiências vividas por três docentes no âmbito da diversidade na Educação Básica que, atualmente, lecionam nos cursos de Licenciatura em Matemática de duas Universidades públicas em Foz do Iguaçu/PR, Brasil. Objetivamos, também, apresentar algumas discussões sobre alguns dos desafios que os professores de Matemática enfrentam no exercício da profissão ao se deparar com a diversidade presente na sala de aula, sobretudo com os relacionados às necessidades educacionais especiais dos alunos. Estas discussões são geradas por acontecimentos presenciados em um projeto de extensão universitária, o qual tem dois alunos participantes com deficiência visual, bem como por uma experiência vivida enquanto recém-formado, cuja atuação ocorreu em uma escola com alunos com necessidades educacionais especiais, no caso surdos, e outra vivenciada na realização do Estágio Supervisionado em uma turma extremamente heterogênea, composta por alunos repetentes, de idades, classes sociais e culturais, sexualidades, credos e necessidades educativas especiais diferentes. Esses fatos nos permitiram experimentar a diversidade presente na Educação Básica, bem como repensar e discorrer sobre a formação de professores de Matemática, concluindo que a elaboração e a execução de projetos de extensão, vinculando a Universidade à Escola, é um caminho plausível para uma formação mais voltada à Educação Inclusiva. Palavras-chave: Projetos de extensão, Diversidade, Matemática, Formação de professores. AbstractIn this article we show some experience reports lived by three teachers in the context of diversity in Basic Education, that currently teach in Mathematics Graduation courses at two public universities in Foz do Iguaçu/PR, Brazil. Also, we intend to present some discussions about the challenges these mathematics teachers encounter in the practice of the profession when facing the diversity present in the classroom, especially with those associated to the special educational needs of the students. These discussions are generated by events witnessed in a university extension project, which has two students with visual deficiency, as well as by a lived experience as recent graduate, whose performance occurred in a school with deaf students, and other experienced in the Supervised Internship with an extremely heterogeneous group, composed of repeating students of different ages, social and cultural
O PDE-PR é uma política pública de formação continuada que entre 2007 e 2016 se configurou como uma parceria entre Instituições de Ensino Superior e Educação Básica, tendo mudado de formato após esse período. Apresentamos, neste artigo, as percepções de professores formadores da UNIOESTE, que atuaram na primeira fase do PDE-PR, na área de Matemática, sobre o Programa e os possíveis efeitos dessa participação em sua prática. Um questionário foi enviado para quarenta e nove desses docentes, dos quais obtivemos vinte e nove respondentes. Das análises dasrespostas emergiram suas percepções, apresentando, como principais aspectos positivos a aproximação da Educação Básica ao Ensino Superior; a reflexão de problemas ligados às escolas e ao trabalho do professor; e o afastamento remunerado. Como aspectos negativos foram citados a ascensão exclusiva eobrigatória na carreira por meio do Programa; o desinteresse manifesto em alguns professores; e a seleção dos professores, em geral, já próximos à aposentadoria. Quanto aos efeitos dessa formação na própria prática, foram elencados, como avanço, a aproximação com a realidade escolar e, como desafio, a orientação em áreas diferentes de sua formação e atuação. No formato atual, as principais mudanças dizem respeito ao fato de que não é mais oportunizada uma formação de caráter coletivo, com participação das Universidades e com direito ao professor de afastamento remunerado para a formação, o que exclui pressupostos norteadores confirmados como pontos positivos do Programa.
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