na plataforma de compartilhamento de vídeos YouTube, e do documentário Carolina (2019), disponível na plataforma de streaming Globoplay, embasamo-nos teoricamente no conceito de racismo estrutural, presente em Silvio Almeida (2021); nas concepções de literatura negro-brasileira, de Cuti (2010); na defesa de que corpo e cabelo são símbolos da identidade negra, de Nilma Lino Gomes (2020); na concepção de lugar de fala, de Djamila Ribeiro (2020); em estudos sobre a posição do negro na produção cinematográfica nacional, de João Rodrigues ( 2011); e na dimensão pedagógica e afirmação ontológica do Cinema Negro brasileiro através dos olhares de Celso Prudente e Flávio Ribeiro de Oliveira (2017). O objetivo deste artigo é investigar a relevância da escritora Carolina Maria de Jesus como uma das grandes representantes da literatura negro-brasileira e como inspiração para o Cinema Negro, além de analisar como o protagonismo da escritora, como intelectual, é um caminho para o enfrentamento do apagamento e do silenciamento histórico de suas produções literárias e da representação reducionista nas produções audiovisuais. Dessa maneira, esta pesquisa problematiza o preconceito linguístico e o racismo estrutural enfrentado por Carolina de Jesus, como também a escassez do protagonismo negro e de uma imagem positiva do negro no cinema para, assim, destacar o Cinema Negro no processo de resistência
Neste artigo, recorre-se à pesquisa bibliográfica para investigar o fortalecimento do Movimento Negro brasileiro a partir da construção e da implementação da Lei No 10.639/2003. Analisa-se quais ações impulsionaram historicamente a luta por uma educação para as relações étnico-raciais no Brasil e até que ponto essa Lei, como política pública, dialoga com o Movimento na construção de uma educação antirracista. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, de abordagem exploratória e analítica, sendo necessário considerar, neste estudo, as características sociais, políticas, históricas e culturais como elementos essenciais na formulação dos documentos que são analisados. A fundamentação teórica do artigo baseia-se em Brutsher e Scocuglia (2017), Domingues (2007), Freire (1987), Gohn (1997), Gonçalves e Silva (2000), Lins (2016), Pereira (2017) e Rocha (2006) e em documentos oficiais que normatizaram a Lei No 10.639/2003 (BRASIL, 2003, 2004b, 2013, 2019). Os resultados apontam que a história do Movimento Negro brasileiro é marcada por avanços e rupturas que culminaram na implementação da Lei No 10.639/2003.
<p>O artigo descreve as ações do Projeto de Extensão “A Literatura em que me enxergo”, realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, <em>campus </em>Princesa Isabel, que teve como objetivo formar leitores na Comunidade Quilombola Cavalhada, localizada no município de Flores/PE, a partir da criação de estratégias de incentivo à leitura de obras literárias representativas da Literatura infanto juvenil de matrizes africanas .</p>
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