Objetivo: identificar nas publicações científicas as características e desfechos do assédio sexual sofrido por profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. Método: Revisão integrativa, realizada no mês de junho de 2021. A princípio, foram identificados nas bases de dados 112 publicações. Após aplicar os critérios de inclusão foram encontrando 23 artigos, que foram lidos na íntegra. Aplicados os critérios de exclusão, obtendo após análise criteriosa uma amostra de nove artigos. Resultados: As vítimas mais frequentes, foram as mulheres jovens, solteiras, e com pouco tempo de atuação. Entre os apontados como perpetradores de assédio sexual, a maioria era homem, paciente e/ou familiar, médico, outro enfermeiro, e os profissionais que exerciam cargos de chefia. Entre os obstáculos para não denunciar estão, os sentimentos de vergonha e constrangimento, desacreditar que haveria sanções aos assediadores, e as dificuldades em realizar as denúncias. Os enfermeiros apresentaram elevados níveis de estresse, expressaram tristeza, e tiveram lembranças perturbadoras sobre o momento do assédio. Conclusões: Diante do exposto faz necessário o encorajamento dos profissionais e o treinamento destes para conseguirem identificar essas situações, e agir corretamente denunciando. Além disso, se faz necessário não normalizar as situações difíceis que muitas vezes os profissionais deixam passar em função do trabalho.
Animais peçonhentos injetam o veneno produzido ou modificado em suas presas através de algum aparato inoculador. Os que mais causam acidentes no Brasil são algumas espécies de serpentes, escorpiões e aranhas, principalmente em áreas rurais e constituem em emergência clínica, principalmente se a vítima for criança. Nestes casos, quanto mais rápida a assistência for dada, menor o risco de sequelas e óbitos. Sendo assim, pretendese descrever o perfil dos acidentes por animais peçonhentos AAPs no Estado de Pernambuco. Bem como, reconhecer as intervenções imediatas às inoculações de acordo com o tipo de envenenamento. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo quantitativo e descritivo, sobre os AAPs no Estado de Pernambuco, entre 2013 e 2017; os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação -SINAN do Ministério da Saúde analisando-se as variáveis tipo (serpente, escorpião e aranha), tempo até do atendimento e a porcentagem de cura. Durante o período foram registrados 896.284 casos de AAPs no Brasil. Em Pernambuco foram 65.766 casos, com uma média de atendimento de 58% nas 3 primeiras horas. Os dados obtidos identificaram para serpentes (3.945 casos) com 86,9 % de cura, escorpiões (50.793 casos) com 90,7 % de cura e aranhas (872 casos) com 90,3% de cura. Dentre as intervenções imediatas às inoculações destacou-se: lavar a região com água e sabão; entrar em contato com o Centro de Assistência Toxicológica e dirigir-se imediatamente ao centro de referência indicado, se possível levando o animal vivo ou morto, para a correta administração do soro específico. Contudo é evidente que o evento possui grande magnitude no Estado de Pernambuco, ocupando a quinta posição nacional, com destaque para os acidentes escorpiônicos, em sua maioria do gênero T.stigmurus, concluindo a necessidade de políticas públicas envolvendo profissionais e comunidade, como alvo de prevenção, diminuição e domínio sobre o assunto.
A pandemia do COVID-19 é um desafio para os serviços de saúde, exigindo atenção de alta complexidade, novos modelos de trabalho e processos de educação permanente para os profissionais de saúde, as decisões devem ser tomadas de acordo com as recomendações globais para o manejo do vírus SARS-CoV2. Esta revisão visa conhecer os cuidados da enfermagem frente à segurança do paciente durante a pandemia da Covid-19. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com buscas na BVS, nas bases de dados da Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Index Medicus Eletrônico da National Library of Medicine (MEDLINE) e Base de Dados de Enfermagem (BDEnf), através dos descritores: 'segurança do paciente', 'infecção por coronavírus' e 'cuidados de enfermagem'. Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos em português, Inglês e espanhol, disponíveis completos e gratuitamente nas referidas bases de dados e publicados no período de 2020 a 2021 que atendiam à temática sobre os cuidados de enfermagem frente à segurança do paciente durante a pandemia da Covid-19. Foram selecionados 10 estudos que atenderam aos critérios metodológicos. Com base nos achados foram encontradas mudanças nos protocolos de segurança do paciente em mais de três áreas da assistência, como cirurgia, urgência e emergência, atenção básica, oncologia e atendimento pré-hospitalar. As discussões foram apresentadas em duas categorias: 'Mudanças nos protocolos de segurança durante a pandemia da Covid-19' e 'Cuidados de enfermagem ao paciente com suspeita e/ou confirmação de Covid-19'. Para promover eficácia na assistência de enfermagem, vale ressaltar a importância da segurança do paciente no atributo do cuidado da enfermagem. Os profissionais devem manter-se atentos quanto às atualizações dos protocolos sobre a covid-19 divulgados pelo ministério da saúde, garantindo melhoria nos cuidados prestados aos pacientes e diminuição do risco de contaminação dos profissionais.
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O SARS-CoV-2, ou COVID-19 se caracteriza por uma infecção respiratória que apresenta sintomatologia variada podendo ter um aspecto clínico assintomático, oligossintomáticos e também quadros graves como a Sindrome Respiratória Aguda. Neste sentido, para o enfrentamento da pandemia houve a necessidade dos serviços de saúde se reinventarem com o objetivo de frear a cadeia de transmissão do vírus. Objetivou-se identificar os impactos da atenção básica no enfrentamento da COVID-19. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de cunho bibliográfico e integrativo, com o objetivo de explanar a atuação da atenção básica frente o combate da pandemia por covid-19. O vírus da COVID-19 possui rápida transmissibilidade, o que se tornou uma preocupação para os serviços de atenção primária, obrigando esses serviços a se reinventarem para o enfrentamento da patologia. O fortalecimento da Atenção Primária a Saúde garante um atendimento efetivo a população adscrita com o objetivo de reduzir a transmissibilidade. Apenas com o fortalecimento da atenção básica é que veremos um número reduzido de internações, assegurando a conscientização da população e o melhor fluxo nos hospitais e dos leitos de internação.
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