RESUMO: o conhecimento das habilidades matemáticas é considerado fundamental para pessoas terem uma vida independente, mas de difícil aprendizado para qualquer um, inclusive para pessoas com deficiência intelectual, caracterizadas por terem déficits em determinadas habilidades gerais. Estas pessoas apresentam dificuldades nas habilidades que requeiram atenção, memória, raciocínio, generalização e abstração, que são fundamentais para o aprendizado acadêmico. Estudos sobre habilidades matemáticas, tanto para pessoas com deficiência intelectual como aquelas com desenvolvimento típico, apontam a inexistência de avaliação dessas habilidades, sob o ponto de vista contínuo (como medidas e geometria), mas por outro lado, é bastante forte em relação aos aspectos discretos da matemática (como contagem, aritmética e numeração). Dessa forma, esta pesquisa buscou identificar estratégias, conteúdos ensinados e o repertório de entrada para ensino de matemática a pessoas com deficiência intelectual, priorizando as pesquisas empíricas, presentes na literatura. A revisão sistema em base dados identificou 15 artigos que atendiam aos critérios almejados. O tratamento de dados indicou três temas de análise: conteúdo matemático, repertório de entrada e estratégias de ensino. Como resultado, conclui-se que há um número reduzido de trabalhos sobre do ensino de matemática a pessoas com deficiência intelectual. Também, percebe-se que há ainda um longo caminho a ser percorrido, em busca de uma escola inclusiva, na qual estas pessoas tenham acesso à matemática elementar.
Resumo: O conhecimento matemático é considerado fundamental para qualquer pessoa ter uma vida independente, sendo considerada uma disciplina de grande dificuldade de aprendizado, tanto por pessoas com desenvolvimento típico quanto por aquelas com deficiência intelectual. O presente estudo avaliou as habilidades matemáticas em 11 crianças com síndrome de Down (SD) e dez com desenvolvimento típico, com idade entre seis e dez anos, nos aspectos discretos e contínuos. Foi desenvolvido, em forma de protocolo, um procedimento de levantamento de habilidades matemáticas básicas, o qual foi aplicado, após sua criação, em forma de teste. Os resultados indicam o desempenho mais baixo dos participantes com SD em comparação com aqueles com desenvolvimento típico. Tal desempenho mais baixo pode estar ligado às dificuldades nas habilidades que requeiram atenção, memória, raciocínio e abstração, fundamentais para o aprendizado acadêmico em geral.Palavras-chave: Deficiência intelectual. Habilidades. Educação matemática. Educação Infantil. Educação especial. Síndrome de Down.Abstract: Mathematical knowledge is considered essential for anyone to have an independent life and is considered a discipline it is difficult to learn for both people with normal development, as well as those with intellectual disabilities. This study assessed the math skills of 11 children with Downs Syndrome (DS) and 10 typically developing young people, aged six and ten years both in discrete and continuous aspects. A survey procedure for basic math skills was developed and applied. There was the creation of the instrument in the form of a protocol, and a test. The results indicate the lowest performance of participants with Downs syndrome compared to those with typical development. Such lower performance can be linked to difficulties in skills requiring attention, memory, reasoning, and abstraction and are fundamental to academic learning in general.
Resumo: O estudo teve o objetivo de ensinar frações unitárias e não unitárias para três adolescentes com deficiência visual, empregando tentativas discretas, instruções orais e reforçamento diferencial em um delineamento do tipo A-B com follow up. O procedimento consistiu do levantamento do repertório de entrada, intervenção e sondas de aprendizagem. Na intervenção, empregaram-se materiais concretos e instruções orais com e sem dicas. A manutenção da aprendizagem foi avaliada 30 dias após o encerramento da intervenção. Na linha de base, os participantes identificaram igualdade, diferença e metade de quatro e seis peças. Na intervenção, as atividades relativas à metade/terço/quarto de quantidade superior a dez unidades foram realizadas ao final do período. A verificação da manutenção da aprendizagem foi bem-sucedida para os participantes. A adaptação de materiais concretos e instruções permitiram o domínio de tarefas de produção de frações.
Entendendo que generalizações sobre a pessoa cega durante o processo histórico, podem ser tidas como insipientes, já que o conceito de deficiência se relaciona a uma infinidade de fatores, neste relato objetivou-se discorrer sobre o processo histórico de inserção social da pessoa cega, nos períodos da Antiguidade Clássica, Antiguidade Oriental e Idade Média. Por um levantamento bibliográfico, percebeu-se inicialmente a limitação de referenciais, nacionais e internacionais, que versassem sobre a temática, motivo pelo qual a análise pautou-se, quase que somente, no volume de uma obra. Apresentou-se um panorama do período histórico da antiguidade no Egito, Mesopotâmia, China e Japão. Na antiguidade ocidental viu-se a Grécia e Roma. Além disso, a pessoa cega no mundo Islâmico mostra sua fantástica inserção social e educacional, bem diferente do que ocorreu na idade média europeia. Por fim, fala-se da cegueira na América Pré-Colombiana, com realidade muita próxima à do período Pré-Histórico. Notaram-se muitos contrastes, que vão desde as sociedades em que a morte e a mendicidade eram regras aplicadas aos cegos, às culturas como do Japão, onde existiram albergues e escolas para ensino de profissões a eles. Confirmou-se que, de fato, a concepção da pessoa cega durante o processo histórico varia de cultura para cultura, refletindo crenças, valores e ideologias, pelos quais são estabelecidos diferenciados modos de relacionamento entre esta e outras pessoas.
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