RESUMO O uso da técnica de ultrassom na avaliação, seleção e classificação de âncoras cerâmicas aplicadas em teto e paredes de fornos de reaquecimento permite identificar os seus principais defeitos e também determinar a sua resistência ao choque térmico em função da alteração do módulo de elasticidade com o número de ciclos térmicos aplicados ao material. A resistência ao dano por choque térmico típica de âncoras novas que cumprem todas as especificações técnicas é de aproximadamente 29 ciclos, sendo que estes materiais possuem um histórico de vida média de 15 anos para as paredes e de 10 anos para o teto. A degradação do módulo de elasticidade e da resistência ao dano por choque térmico destas peças ao longo de sua vida permite estimar a expectativa de vida útil do revestimento refratário montado com estes materiais. Com estes resultados, pode-se comparar a "idade real", identificada por esta metodologia, com a "idade cronológica" que considera o tempo de operação do revestimento refratário. Pode-se ainda, como consequência, estimar o tempo para a falha destas peças refratárias, melhorar o planejamento das paradas destes fornos para manutenção e evitar paradas não programadas, o que causaria perda de produção e prejuízos para as empresas.
Resumo O objetivo do presente trabalho consiste na utilização de uma técnica de inspeção de âncoras refratárias através do ensaio de ultrassom, visando determinar um critério para aceitação ou rejeição de lotes. Para este estudo, foi utilizado o método direto de inspeção por ultrassom com cabeçotes de 150 kHz em 664 âncoras refratárias a serem instaladas em um forno de reaquecimento de uma usina siderúrgica. A metodologia permitiu a avaliação dos lotes com base em um plano de aceitação. As peças rejeitadas foram segregadas e avaliadas em laboratório, comprovando a presença de defeitos. Concluiu-se que a técnica de ultrassom pode ser utilizada para a inspeção de âncoras refratárias, evitando possíveis falhas catastróficas no revestimento e paradas não programadas.
ResumoO Alto-Forno 2 da CST produz 3800 t/dia de gusa líquido e possui dois canais de corrida. Durante a parada de um dos canais para manutenção refratária, ocorre redução da injeção de massa de tamponamento nos furos de gusa, aumento do intervalo entre corridas, gerando dificuldades no controle do esgotamento de gusa e escória, diminuição dos comprimentos dos furos de gusa e potencial perda no ritmo de produção. Este trabalho apresenta as principais atividades desenvolvidas entre 2002 e 2006 no processo de manutenção refratária dos canais do Alto-Forno 2, que estão permitindo a obtenção de campanhas de mais de 100 dias de operação, com o máximo de segurança operacional. Palavras-chave: Altos-fornos; Casa de corrida; Refratários.
OPERATIONAL SAFETY FOR CST BLAST-FURNACE 2 TROUGHS AbstractCST Blast-Furnace 2 has two main troughs in operation and produces 3800 t/day of hot metal. When one of these troughs is under refractory maintenance, it induces a reduction in the amount o taphole mix injected and an increase in the interval between taps. These changes in blast-furnace operational variables create difficulties for the slag and hot metal tapping, reducing the taphole length and promoting a potential loss in the hot metal production/day. This paper shows the main activities developed in the casthouse refractory maintenance work between 2002 and 2006 which allowed main trough campaigns greater than 100 days of operation, with high operational security.
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