ResumoDentre os animais domésticos, em nível urbano, os cães representam a principal fonte de infecção da leptospirose humana, pois vivem em contato direto com o homem e uma vez infectados podem eliminar leptospiras vivas através da urina durante meses, mesmo sem apresentar sinais clínicos da doença. Particularmente, os cães de caça constituem animais de companhia que são utilizados por adeptos da atividade esportiva de caça à procura de espécies silvestres no meio rural, sendo esta uma prática comum em várias regiões do Brasil. O presente trabalho teve como objetivo pesquisar a presença de aglutininas antileptospira em cães de caça no estado da Paraíba. Foram utilizados na pesquisa 190 cães de caça provenientes de 11 cidades paraibanas, sendo 172 (90,53%) machos e 18 (9,74%) fêmeas com idades variando de seis meses a 15 anos, criados em sua maioria presos e as principais espécies caçadas (informes dos proprietários) eram em ordem decrescente de freqüência: tatu-verdadeiro, tatu-peba, tejo, tacaca, tamanduá e raposa. Os soros sangüíneos de cães de caça foram processados pela técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM) no Laboratório de Doenças Transmissíveis/CSTR/UFPB. Das 190 amostras analisadas, 17 (8,95%) foram reagentes para sete sorotipos de Leptospira patogênicos, com destaque para autumnalis, bratislava e australis, com títulos variando de 100 a 1.600.Palavras-chave: cães de caça, aglutininas antileptospiras, sorotipos. AbstractAmong the domestic animals, in urban level, the dogs represent the main source of human leptospire infection for they often live in company of man. Dogs tend to eliminate living leptospira throug their urine during some months without showing any clinical sign. Hunt dogs constitute company animals that they are used in search of by followers of the sporting activity of hunt wild species in the rural way, being this, a common practice in several areas of Brasil. This research aims to evaluate the antileptospira agglutinines levels in hunt dogs in state of Paraíba, Brasil. Were collected 190 blood samples the dogs, proceeding from 11 cities, being 172 (90,53%) males and 18 (9,74%) females with ages varying of 6 months to 15 years. The blood samples were processed according to the Microscopic Agglutination Technique (MAT) in the Contagious Diseases Laboratory -CSTR/ Campus VII/UFPB. After resultads it was observed the prevalence of 8,95% of the samples with prominence for the following serovars: autumnalis, bratislava e australis.

This article reports a case of tracheal pythiosis in a dog with a clinical symptom of cough followed by retching with a suspected foreign body. Radiographic imaging showed a mass with soft tissue density in the tracheal lumen. The patient underwent an emergency tracheostomy due to respiratory failure caused by the obstruction, during which we found a reddish granulomatous, well-delimited macroscopic structure in the cervical segment of the trachea. The histopathological microscopic examination of the fragment revealed a granulomatous transmural tracheitis associated with hyphae compatible with Pythium insidiosum. The hyphae were strongly immunostained with anti-Pythium insidiosum polyclonal antibody, confirming the diagnosis of pythiosis based on epidemiology, clinical, and histopathological findings. However, 12 hours after the surgery, the animal died due to cardiopulmonary arrest.