Este trabalho tem como objetivo analisar as características do Letramento Matemático contidas na Base Nacional Comum Curricular (PNCC) do Ensino Fundamental e suas relações com a perspectiva da Avaliação de Estudantes (PISA). A pesquisa configura-se de cunho qualitativo, por ser pesquisa documental-bibliográfica. Peio das análises dos documentos e leituras de bibliografia pertinente referente ao tema, observamos que a BNCC, por meio de suas competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental, apresentam elementos que comtemplam a formação de estudantes Letrados em Matemática, tais como considerar a Matemática como fruto da construção humana, habilidades de resolução de problemas em diferentes contextos por meio das ferramentas matemáticas, dentre outras. Desta forma, entendemos que a BNCC se constitui como um importante instrumento para a formação de alunos Letrados em Matemática a partir de um ensino mais crítico e reflexivo.
Neste artigo pretende-se analisar como a comunicação na sala de aula de matemática em uma tarefa exploratório-investigativa pode fomentar no processo de ensino e de aprendizagem. Utilizamos as perspectivas de alguns autores, tais como: Ponte (2000; 2003; 2014); Menezes (1999); Alro e Skovsmose (2010); Martinho (2007); Guerreiro (2015) para a realização da tarefa. A tarefa exploratória-investigativa foi realizada com doze alunos do 8° ano do ensino fundamental maior de uma escola do município de Breves-PA. O estudo proporcionou aos alunos a explorarem seus conhecimentos matemáticos para calcular quantas calorias que gastavam por dia por meio da Taxa de Metabolismo Basal (TMB). Posteriormente, foram levados a exporem os seus resultados perante a turma e desafiados constantemente através de perguntas. Durante a tarefa buscamos identificar as perguntas que podem contribuir para o processo de ensino e aprendizagem mediante a proposta do TMB. Os resultados mostraram que mesmo com a falta de recursos, a comunicação na aula de matemática é uma importante ferramenta de ensino e de aprendizagem dos estudos das calorias e na interação entre professor-aluno e aluno-aluno e estes, formularam perguntas, encontraram novos significados e construíram novas conjecturas.
BoEM 1 A linguagem como ação numa perspectiva wittgensteiniana: a comunicação e o desenvolvimento de significados à leitura Language and action in Wittgenstein perspective: communication and the development of meanings for reading Alan Gonçalves Lacerda * ResumoNeste artigo, tem-se como objeto de estudo as ações oriundas do subprojeto em Matemática/letramento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), e visa compreender em que se fundam as práticas leitoras e comunicativas utilizadas pelos alunos de iniciação à docência. A pesquisa, então, pautou-se sobre os referenciais trazidos no âmbito da filosofia da linguagem de Ludwig Wittgenstein. O estudo aqui arrolado enfatiza as ações de duas alunas do curso de matemática da UFPA/Breves em relação ao desenvolvimento de aulas para o cálculo de áreas e perímetro de figuras planas com o uso do recurso Geoplano. Para tanto, procedeu-se a uma pesquisa de natureza qualitativa e interpretativa. Os resultados corroboram com a concepção de linguagem como ação numa perspectiva wittgensteiniana: (i) o núcleo central da linguagem associa-se as utilizações, relacionados com seu emprego, dependendo de circunstâncias e dos contextos em que são proferidas as palavras; (ii) o significado formula-se na ação, visto o seu funcionamento, emprego efetivo, e seus estados de coisas.
Este relato de experiência integra as ações do primeiro autor sob a orientação do segundo ao Projeto de Pesquisas em Educação Matemática na Formação de Professores. Ademais, as ações resultantes dessas atividades ocasionaram o trabalho de Conclusão de Curso em Matemática. Na ocasião foram desenvolvidas oficinas junto aos alunos do ensino médio com o intuito de explanar sobre o software de matemática dinâmica GeoGebra. Como fruto deste trabalho os alunos participantes das oficinas montaram uma sala de exposição onde apresentaram o GeoGebra para alunos visitantes de outras escolas, ensinando algumas funções básicas do programa por ocasião da realização de uma feira de matemática realizada na própria escola. Os resultados indicaram que a utilização de tecnologias informáticas nas aulas de matemática pode contribuir para o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, no sentido de que as mesmas possibilitam a articulação entre as múltiplas representações semióticas dos objetos matemáticos e, além disso, possuem um caráter motivacional deixando a aula mais dinâmica e interativa.
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