RESUMONo presente trabalho foram isoladas, e estudadas quanto à produção de aflatoxina, espécies do gênero Aspergillus, principalmente as linhagens de A. flavus ocorrentes na região Araraquarense.O isolamento, seguindo métodos usuais em microbiologia, foram executados em amostras de amendoim, provenientes de duas épocas do ano, ou seja, da safra das «águas» e da safra da «seca».Após o isolamento as culturas foram classificadas. Dessa classificação pôde-se obter: 102 culturas de A. flavus; 4 culturas de A. oryzae; var. effusus; 2 culturas de A. oryzae; 2 culturas de A. parasiticus e 1 cultura do Grupo A. ochraceus. Durante os trabalhos 4 culturas foram perdidas, dessa forma foram estudadas realmente 107 culturas.Todas as culturas, a seguir, foram estudadas para a verificação de sua habilidade em produzir aflatoxina. A extração da toxina foi feita no micélio e no meio de cultura, usando-se técnicas padrões.A separação dos metabólitos foi feita em placas de camada delgada de silicagel, usando-se como solvente o benzeno-acetato de etila-etnol e quantificadas sob luz ultra-violeta.Analisando-se as 107 culturas de Aspergillus, notou-se que apenas 33 delas (31%) produziram aflatoxina, sendo que destas, 4 pro¬ duriram apenas no meio de cultura, enquanto que duas produziram aflatoxina apenas no micélio.Observando-se ainda o comportamento das culturas que produziram aflatoxina, verificou-se que a produção da toxina no micélio foi muito maior que no meio da cultura, algumas produzindo elevadas quantidades (até 400 ppm de B 1 e 300 ppm de G 1 ).* Agradecemos à FAPESP pelo auxílio financeiro concedido para a realização da pesquisa.Entregue para publicação em 27/12/1974.
RESUMONo presente trabalho foi determinada a contagem total de bactérias( incubação a 32°C e a 5°C) existentes na superfície de alguns cortes de varejo de carne bovina comercializada por tres supermercados de Piracicaba, SP, bem como da superfície de diversos tipos de equipamento utilizado nas salas de desossa desses estabelecimentos.Foi determinado também o número mais provável (NMP) de coliformes totais e, para um grupo de amostras de carne, o NMP de Escherichia coli.Para um dos supermercados (o mais antigo e menos adequado sob o aspecto sanitário) foi possível constatar uma diferença significativa entre as contagens totais em cortes recebidos já desossados pelo estabelecimento, a favor destes, e as contagens em cortes preparados na sala de desossa.O equipamento, tanto no estado considerado limpo (após o dia de trabalho) e aquele em uso apresentaram contagens totais excessivas; não houve diferença significativa entre um e outro caso, e, em ambos, a temperatura de incubação 32°C resultou em valores estatisticamente superiores aos obtidos com a incubação a 5°C. As contagens provenientes de análises de superfícies de madeira foram significativamente mais elevadas que as verificadas em superfícies metálicas (serra elétrica, facas, afiadores).A ocorrência de coliformes totais foi geral, tanto na carne como no equipamento, muitas vezes em números elevados.Em amostras de carne, analisadas quanto à presença e ao número de coliformes totais e de Escherichia coli, verificou-se que 96% daquelas positivas para coliformes totais também o eram para esta bactéria. * Entregue para publicação em 26/09/77.
Como primeira etapa de um programa de estudos microbiológicos da carne moida comercializada em Piracicaba, quarenta amostras de carne bovina, provenientes de dois tipos de estabelecimento de venda a varejo (açougue e supermercado), correspondendo a dois sistemas de distribuição de carne (um antigo e outro recente), foram analisados quanto ao número total de bactérias, segundo as recomendações da "American Public Health Association". As amostras foram obtidas semanalmente pela manhã e à tarde, durante aproximadamente dois meses. A incubação das placas de Petri foi feita a 21° C (72 horas) e a 32° (48 horas). Os resultados podem ser resumidos como segue: 1) Contagens totais elevadas foram, em geral, observadas, com diversas amostras na faixa de 10 7 a 10 9 bactérias/grama; as médias obtidas foram 6,9 x 10 7 (21°C) e 2,5 x 10 7 (32°C) bactérias por grama. 2) A incubação feita a 21°C resultou, em geral, em contagens mais elevadas que as correspondentes à temperatura de incubação de 32°C; todavia, a diferença observada não foi estatìsticamente significativa. 3) As contagens obtidas para as amostras correspondentes ao sistema antigo de distribuição de carne foram significativamente mais elevadas que as correspondentes ao sistema recente, o que se relacionou com contagens mais elevadas obtidas para as amostras coletadas pela manhã no estabelecimento menor. INTRODUÇÃOTecido muscular livre ou quase livre de microrganismos tem sido obtido por diferentes métodos, em estudos visando separar as alterações de natureza microbiológica daquelas de natureza enzimática e/ou química, ou então em estudos sobre o efeito de determinados microrganismos no tecido muscular (OCKERMAN, 1970). Os diversos trabalhos realizados demonstram ainda que a contaminação da carne durante as operações de abate e outras realizadas posteriormente tem grande importância em relação ao número de microrganismos encontrados na carne e à sua deterioração. As fontes de contaminação * Entregue para publicação em 9-12-1971.
RESUMOUm método modificado anteriormente, baseado na redução da resazurina, para a avaliação sob o ponto de vista microbiológico da carne moída existente no comércio, foi estudado quanto à sua aplicação em diferentes épocas do ano, como as chamadas safra e entresafra da comercialização da carne bovina. Os resultados sugerem a possibilidade de aplicação do teste nas diversas épocas, inclusive quando o produto é preparado a partir de carne previamente congelada, distribuída ao mercado varejista. Não foi observada diferença significativa entre as contagens totais de bactérias de amostras obtidas em dois estabelecimentos comerciais, nas épocas de safra e entresafra. Contagens totais de bactérias da carne bovina moída comercializada por estabeleci-* Entregue para publicação em 23/6/1975.
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