RESUMO -Avaliaram-se 20 cordeiros machos ¾ mestiços Suffolk submetidos a dietas isoprotéicas (21% proteína bruta) e isoenergéticas (2,9 Mcal EM/kg MS), nas formas farelada e peletizada, e abatidos com 26 e 28 kg de peso vivo. Os cordeiros tiveram acesso ao creep feeding, permanecendo com as ovelhas até atingirem o peso de abate. A ração peletizada promoveu maior rendimento de carcaça quente (54,18% para ração peletizada e 52,04% para ração farelada) e maior rendimento verdadeiro (58,37% peletizada e 56,66% farelada). O peso vivo final não interferiu nos pesos das carcaças quente e fria (12,79 e 13,05 kg para 26 e 28 kg de peso vivo final, respectivamente). Não houve interferência da forma física da ração e do peso vivo final dos animais na área do olho de lombo e no comprimento do lombo. A largura do lombo e a máxima espessura de gordura foram maiores nas carcaças dos animais que receberam ração peletizada e a mínima espessura foi inferior nos animais abatidos com 26 kg de peso vivo (1,48 e 1,77 cm para os cordeiros abatidos com 26 e 28 kg, respectivamente). Concluiu-se que o uso da ração peletizada proporcionou aos cordeiros melhoria dos índices de rendimento de carcaça quente, rendimento biológico, profundidade do lombo e índice de compacidade da carcaça. O peso vivo de 26 kg apresentou-se como o mais satisfatório para o abate de cordeiros, por apresentar características de carcaça semelhantes àqueles abatidos com 28 kg.Palavras-chave: carcaça, cordeiros, creep feeding, suplementação Diet Physical Form and Slaughter Weight on Carcass Traits of Lambs on Creep FeedingABSTRACT -Twenty 3/4 Suffolk male lambs were fed ground and pelleted diets and slaughtered at 26 and 28 kg of liveweight. Diets were isoprotein (21% CP) and isoenergetic (2.9 Mcal ME/kg DM). Lambs had free entrance on creep feeding, staying with their mothers until reaching slaughter weight. Pelleted diet resulted in higher hot dressing-out percentages (54.18% for pelleted diet and 52.04% for ground one) and higher true dressing-out percentages (58.37% for pelleted diet and 56.66% for ground one). Hot and cold dressingout percentages were not affected by final liveweight (12.79 and 13.05 kg for 26 and 28 kg slaughter live weight, respectively). Diet physical form and final live weight did not affect Longissimus muscle area and length. Loin width and maximal fat depth were higher for lambs fed pelleted diet and minimum fat depth was lower for lambs slaughtered at 26 kg of live weight (1.48 and 1.77 cm for lambs slaughtered at 26 and 28 kg, respectively). It was concluded that pelleted diets provided better hot carcass and biological dressing-out percentages and loin depth and compactness carcass index. Live weight of 26 kg was considered the most useful for lambs slaughter because presented similar carcass traits compared to 28 kg. IntroduçãoO consumo de carne magra tem-se intensificado em muitos países devido a mudanças no padrão de consumo. O excesso de gordura, como conseqüência do abate tardio, além de afetar a qualidade da carcaça, repercute na...
O trabalho foi desenvolvido no Setor de Ovinocultura da Universidade de Marília, SP, objetivando avaliar o efeito dos três níveis de energia (2,6; 2,8 e 3,0 Mcal EM/kg MS) sobre as medidas objetivas das carcaças e do lombo, pesos e rendimentos dos cortes, além da composição tecidual e musculosidade da carcaça de cordeiros alimentados em creep feeding. As rações foram isoprotéicas (18,50% PB), fornecidas ad libitum, duas vezes ao dia. Os cordeiros permaneceram com as ovelhas até o abate, quando atingiam o peso preestabelecido de 31 kg. Posteriormente, os animais foram submetidos a jejum alimentar, registrando-se o peso vivo ao abate. Durante o resfriamento na câmara de refrigeração a 5ºC, por 24 horas, as carcaças foram penduradas pelas articulações tarso metartasiana, distanciadas em 17 cm; sendo em seguida mensuradas. As carcaças foram seccionadas ao meio e a metade esquerda dividida em sete regiões anatômicas (paleta, perna, lombo, costelas falsas, costelas verdadeiras, baixo e pescoço), possibilitando o cálculo dos pesos e rendimentos dos cortes. Posteriormente, efetuou-se as mensurações no músculo Longissimus dorsi e a perna esquerda foi dissecada e determinados os pesos dos músculos, da gordura e dos ossos, além de calculado o índice de musculosidade. Os resultados revelaram diferenças significativas para as medidas de profundidade do tórax, peso e rendimento das costelas verdadeiras e gordura intermuscular da perna, sendo que o nível de 3,0 Mcal EM na ração proporcionou os melhores resultados, para cordeiros Suffolk alimentados e terminados em creep feeding.
RESUMO -Com o objetivo de avaliar o desempenho de cordeiros em creep feeding e confinados, foram realizados dois experimentos. No primeiro, 32 cordeiros ¾ mestiços Suffolk foram criados em creep feeding, desmamados aos 56 dias de idade e, em seguida, confinados. Os cordeiros receberam os seguintes tratamentos: 1. sem suplementação; 2. suplementação com ração à base de milho e soja; 3. ração à base de milho e soja com 15% de feno de alfafa; 4. ração à base de milho e soja com 30% de feno de alfafa. Após o desmame, os cordeiros suplementados foram confinados, recebendo a mesma ração do creep feeding até atingirem de 30 a 32 kg de peso vivo. No segundo experimento, foram utilizados 32 cordeiros ¾ mestiços Suffolk, alimentados em creep feeding, recebendo ração farelada ou peletizada até os pesos de abate: 26 e 28 kg. As dietas eram isoprotéicas (21% PB) e isoenergéticas (2,9 Mcal EM/kg MS). Os animais suplementados na fase de aleitamento obtiveram ganho de peso de 147,4g/dia a mais, quando comparados aos não suplementados. Não houve efeito dos níveis de feno de alfafa na ração sobre o desempenho dos animais. Entretanto, no confinamento, a máxima eficiência de ganho de peso esperada para os machos, conforme a análise de regressão, situou-se em 18,7% de inclusão de feno de alfafa na ração. A ração peletizada propiciou maior desenvolvimento dos animais, quando comparada à ração farelada. Os machos que receberam ração peletizada atingiram os pesos de abate de 26 e 28 kg aos 55 e 60 dias de idade, respectivamente. Palavras-chave: cordeiros, creep feeding, peletização Alfalfa Hay Levels and Diet Physical Form on Lambs Performance on Creep FeedingABSTRACT -Lambs performance fed on creep feeding and fedlot were evaluated at two experiments. In the first experiment, thirty two 3/4 Suffolk lambs were fed on creep feeding, weaned at 56 days of age and, after, were confined. Lambs were fed four different treatments: 1. without supplemmentation; 2. supplemmentation with ground corn and soybean meal; 3. ground corn, soybean meal and 15% alfalfa hay; 4. ground corn, soybean meal and 30% alfalfa hay. After weaning, lambs that received concentrate supplemmentation were confined with the same diet until 30-32 kg live weight. In the second experiment, thirty two 3/4 Suffolk lambs were fed on creep feeding with pelleted and ground diets until to reach 26 or 28 kg live weight to be slaughtered. Diets were isoprotein (21% CP) and isoenergetic (2.9 Mcal ME/kg DM). Lambs supplemmented during suckling time presented higher live weight gain (plus 147.4 g/d) than non supplemmented ones. Alfalfa hay levels did not affect lambs performance. However, on the feedlot, the maximum efficiency expected for males weight gain, according to regression analysis, would be 18.7% of alfalfa hay added to ration. Better lambs performance was observed with pelleted diets compared to ground ones. Males fed pelleted diets reached 26 and 28 kg of slaughter weight at 55 and 60 days old, respectively.
Ruminants Full-length research article Dynamics of biochemical parameters in lambs during the first four months of life ABSTRACT-We aimed to verify whether age influences the biochemical profile of healthy lambs during the first four months of life by characterizing the dynamics of its parameters and verifying whether there are differences between the profiles of growing animals and the reference values established for adults. Blood samples of 34 ½ White Dorper × ½ Suffolk female lambs were collected at 30, 60, 90, and 120 days of age, and the serum concentrations of total proteins, total globulins, albumin, urea, creatinine, bilirubins (total, conjugated, and unconjugated), total cholesterol, triglycerides, glucose, gamma-glutamyltransferase, aspartate aminotransferase, and creatine kinase were determined. Descriptive statistics of these parameters were performed to compare them with the reference intervals used for adult sheep. Age influenced the dynamics of all the biochemical parameters between 30 and 120 days of age. Moreover, except for the total, conjugated and unconjugated bilirubins, total cholesterol, and aspartate aminotransferase means, the values of the lambs differed from the reference intervals established for adults. In conclusion, there is an influence of age on biochemical parameters in healthy female lambs in the first four months of life, and often the biochemical parameters of young animals differ from those of adults. Therefore, the interpretation of tests performed on growing animals should be made based on specific reference intervals for this age group.
Os carboidratos constituem entre 70 e 80 % da dieta dos ruminantes e são fundamentais para o atendimento de suas exigências em energia, síntese de proteína microbiana, componentes do leite e manutenção da saúde animal. As gramíneas forrageiras tropicais apresentam, normalmente, baixos teores de proteína bruta, os quais estão associados a elevados teores de fibra, que pode representar cerca de 60 % da matéria seca consumida. A fibra representa a fração dos carboidratos de digestão lenta ou indigestível do alimento que ocupa espaço no trato gastrintestinal e, em função de sua concentração e digestibilidade, impõe limitações ao consumo voluntário de matéria seca, minerais e energia. A suplementação energética ou protéica pode suprir as necessidades em energia e proteína dos microrganismos e do ruminante, proporcionando condições favoráveis ao ambiente ruminal, maximizando o crescimento microbiano e a utilização dos compostos fibrosos da forragem. A sincronização entre as fontes de carboidratos e as de nitrogênio (N) maximiza a eficiência microbiana e a diminuição da perda de N em forma de amônia e da energia dos carboidratos, promovendo melhoria na digestão da MS e, especialmente, da fração fibrosa da forragem. Neste artigo são analisados os efeitos da suplementação energética e/ou protéica sobre a degradação e o consumo da fibra de gramíneas forrageiras tropicais.
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