A surdez compreende a perda total ou parcial da percepção normal dos sons. Na antiguidade era considerada algo discriminador, pessoas surdas eram vistas como doentes merecedoras de pena e vítimas da incompreensão da sociedade. Objetivo: discutir a importância da língua brasileira de sinais (LIBRAS) no atendimento a pessoas surdas nos serviços de odontologia. Metodologia: este trabalho é uma revisão integrativa da literatura. Procurou explorar a língua brasileira de sinais no atendimento a pessoas surdas por profissionais da Odontologia. A pesquisa foi baseada no levantamento de artigos científicos publicados entre os anos 2009 e 2019 nas bases dados on line Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Periódicos Capes. Resultados e Discussão: Os resultados dessa pesquisa demonstraram uma deficiência na literatura a respeito do assunto abordado, tendo em vista a existência de poucas publicações sobre esta temática, Conclusão: A partir dessa revisão de literatura foi possível observar a necessidade do conhecimento da linguagem de sinais pelos profissionais da Odontologia, permitindo que este público tenha acesso a um atendimento mais completo e eficaz, garantindo assim, a manutenção da saúde bucal desses pacientes.
Discutir a importância do diagnóstico laboratorial da hiperbilirrubinemia neonatal, bem como reconhecer sua influência para o acompanhamento clínico dos Recém Nascidos. Nesse contexto, realizou-se uma revisão de literatura para explorar a hiperbilirrubinemia e os aspectos relacionados ao diagnóstico laboratorial. Métdos: A pesquisa foi baseada no levantamento de artigos científicos publicados entre os anos 2013 à 2018 nas bases Scielo, PubMed e Bireme. Resultados e Discussão: Identificaram-se 16 artigos que atenderam aos critérios de inclusão, oito com abordagem qualitativa e oito estudos quantitativos. Observou-se que o nível sérico de BL total é uma ferramenta indispensável para o acompanhamento e identificação de possíveis casos de encefalopatia bilirrubínica, incluindo kernicterus em RN ictéricos. Constatou-se que o desenvolvimento de técnicas não-invasivas, como o método de determinação de BL transcutânea, tornou mais fácil o acompanhamento dos níveis de BL, com vantagem sobre repetidas coletas de sangue que representam risco de infecção para os RN, especialmente os prematuros. Conclusão: A partir dessa revisão integrativa da literatura foi possível confirmar a necessidade de novos métodos, que possam aferir de forma confiável o nível de BL, com menor custo e complexidade técnica, facilitando o diagnóstico de hiperbilirrubinemia e o acompanhamento dos neonatos ictéricos.
A unidade de terapia intensiva (UTI) é o local no ambiente hospitalar onde as chances de Interação medicamentosa (IM) são maiores. Os medicamentos utilizados, para reconstrução terapêutica do paciente oncológico na UTI, podem apresentar maior interação com os antineoplásicos. A inclusão do farmacêutico na equipe de saúde se torna relevante no sentido de colaborar na qualidade assistencial aos pacientes dessa unidade. Objetivou-se descrever a importância do farmacêutico clínico na diminuição das interações medicamentosas ao paciente oncológico na unidade de terapia intensiva. Realizou-se uma revisão de literatura utilizando periódicos indexados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online-Scielo (Scielo), British Pharmacological Society e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Incluindo no estudo, periódicos nacionais e internacionais publicados no período de 2013 a 2018. Foi evidenciado que devido ao grande número de medicamentos, o risco de IM nos pacientes oncológicos são altos, pois podem afetar o monitoramento plasmático de drogas. Várias classes de medicamentos podem interagir com quimioterápicos, um exemplo é a interação do metotrexato com um antiinflamatório não esteroidal (AINE), pois sua administração conjunta pode ocasionar uma obstrução do canal de excreção da droga antineoplásica. Os erros de prescrição podem levar a essas IM, porém podem ser evitadas com as intervenções farmacêuticas (IF), seja durante a visita à beira do leito, durante a discussão de casos, na avaliação da prescrição ou na análise de prontuários. Sendo assim, o farmacêutico clínico desempenha uma função fundamental junto a equipe de saúde na UTI, nos ajustes posológicos afim de evitar as IM, e contribuir para melhoria da qualidade de vida do paciente oncológico.
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