Introdução: A imunoterapia caminha para se tornar uma expressiva ferramenta no combate ao câncer, a partir da manipulação do sistema imunológico dos pacientes para eliminar tumores. Muitas instituições têm investido em pesquisa na área, uma vez que as abordagens imunoterapeuticas apresentam vantagens sobre as terapias convencionais, além de apresentar potencial para cânceres até então intratáveis. Objetivo: Definir alguns mecanismos que baseiam a imunoterapia, além de citar suas classes e em quais tipos de câncer essas terapias têm sido utilizadas. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica feita por meio da seleção de artigos dos últimos 10 anos na base de dados PubMed com as palavras-chaves “Immunotherapy, Adoptive” combinado com o termo “Lymphocytes, Tumor-Infiltrating” e “Immunotherapy, Adoptive” combinado com “Neoplasms”. Resultados: O termo imunoterapia representa uma vasta classe de tratamentos baseados no Ciclo de Imunidade ao Câncer. Os Inibidores de Checkpoint, por exemplo, bloqueiam mecanismos de imunossupressão realizados pelo tumor. Já a Terapia com Células Adotivas consiste em extrair e capacitar linfócitos T dos próprios pacientes para identificar e combater antígenos específicos do tecido tumoral. Destacam-se também as vacinas, que utilizam células tumorais atenuadas e modificadas geneticamente para estimular a resposta imune. Essas terapias estão sendo estudadas em diversos tipos de melanomas, cânceres de mama, glioblastomas e cânceres hematológicos, tal como o mieloma metastático, entre outros. Além disso, a combinação de técnicas imunoterápicas com terapias convencionais também apresenta-se como alternativa promissora. No entanto, barreiras na consolidação de um método de produção mais eficiente e de menor custo ainda limitam a utilização em massa de algumas dessas terapias. Conclusão: Muitas abordagens imunoterápicas ainda são experimentais e sua aplicação abrangente ainda apresenta-se incerta, contudo, os resultados obtidos pelos estudos clínicos demonstram a animadora perspectiva ao redor desse novo horizonte no combate ao câncer.
To the best of our knowledge, neurophysiological markers indicating changes induced by non-invasive brain stimulation (NIBS) on cognitive performance, especially one of the most investigated under these procedures, working memory (WM), are little known. Here, we will briefly introduce frontal midline theta (FM-theta) oscillation (4–8 Hz) as a possible indicator for NIBS effects on WM processing. Electrophysiological recordings of FM-theta oscillation seem to originate in the medial frontal cortex and the anterior cingulate cortex, but they may be driven more subcortically. FM-theta has been acknowledged to occur during memory and emotion processing, and it has been related to WM and sustained attention. It mainly occurs in the frontal region during a delay period, in which specific information previously shown is no longer perceived and must be manipulated to allow a later (delayed) response and observed in posterior regions during information maintenance. Most NIBS studies investigating effects on cognitive performance have used n-back tasks that mix manipulation and maintenance processes. Thus, if considering FM-theta as a potential neurophysiological indicator for NIBS effects on different WM components, adequate cognitive tasks should be considered to better address the complexity of WM processing. Future research should also evaluate the potential use of FM-theta as an index of the therapeutic effects of NIBS intervention on neuropsychiatric disorders, especially those involving the ventral medial prefrontal cortex and cognitive dysfunctions.
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