Introdução: Infecções hospitalares provocadas pela bactéria Pseudomonas aeruginosa (PA) são causa de óbito a nível mundial. Suas propriedades favorecem a persistência em ambiente hospitalar, em decorrência, principalmente, dos mecanismos de resistência . Os locais hospitalares com maior incidência de PA são torneiras, chuveiros, equipamentos médicos para procedimentos do trato respiratório, endoscópios e bolsas coletoras de urina. Os fatores de risco incluem a comorbidade patogênica, o estado do sistema imunológico, a duração da internação, o local da infecção e a introdução de instrumentos médicos. O alastramento de infecções por bactérias resistentes a antibióticos na unidade de terapia intensiva (UTI) é especialmente danoso. A revisão se fundamentou no entendimento desse microrganismo e sua proliferação, a fim de identificar grupos de risco e descrever o contágio. Objetivo: Identificar os fatores epidemiológicos que definem os grupos de risco no contágio por Pseudomonas aeruginosa (PA) em ambientes hospitalares. Método: Através de uma pesquisa envolvendo artigos que seguiam os critérios de inclusão, e que demonstravam relevância para o tema, sendo capazes de contribuir para a produção, foi realizada uma revisão bibliográfica. Resultado: O estudo mostrou relevância ao pontuar os mecanismos de contaminação pela bactéria Pseudomonas aeruginosa e os fatores de integração entre os dados epidemiológicos, microbiológicos e aplicação de medidas de controle de infecção como higiene básica das mãos, medidas de isolamento, triagem dos colegas de quartos e tratamento de água encanada para que dessa maneira se evite a transmissão entre os pacientes (no controle de surtos prolongados). Conclusão: Com base nos estudos, então, ressalta-se a necessidade de reforçar os meios de tratar tal problemática e de promover ações mitigadoras, a fim de evitar que a negligência de tais práticas favoreça a recorrência do contágio pela Pseudomonas aeruginosa.
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