RESUMOObjetivou-se avaliar o emprego da colorimetria na caracterização da biodeterioração das madeiras de marupá, jequitibá e cumaru submetidas ao ataque de fungos de podridão branca e parda. Para tanto, corpos de prova de cada espécie amazônica foram submetidos a ensaios de apodrecimento acelerado, de acordo com a American Society for Testing and Materials -ASTM D2017, durante 20 semanas. Os parâmetros colorimétricos L* (luminosidade), a* (coordenada verde-vermelho), b* (coordenada amarelo-azul) e a variação total da cor (∆E) foram determinados semanalmente até a quarta semana, e posteriormente a cada duas semanas até a vigésima semana, com auxílio de um espectrofotocolorímetro. Adicionalmente, foram determinadas as perdas de massa dos corpos de prova. Os resultados permitiram destacar que a colorimetria foi eficaz no monitoramento da biodeterioração da madeira, bem como para diferenciação da podridão branca e parda. As melhores predições da resistência natural aos fungos de podridão branca e parda foram obtidas com os parâmetros b* e L*, respectivamente. Enfatiza-se também, o emprego da ∆E como parâmetro auxiliar na estimativa da biodeterioração da madeira, em razão de suas correlações significativas com a perda de massa. PALAVRAS-CHAVE: durabilidade natural, parâmetros colorimétricos, podridão branca, podridão parda, madeiras tropicais. Monitoring of biodeterioration of three Amazonian wood species by the colorimetry technique ABSTRACTThis work aimed to evaluate the use of colorimetry in the characterization of biodeterioration marupá, jequitibá and cumaru wood, submitted to white and brown rot. For this purpose, specimens of each Amazonian species were submitted to accelerated decay tests, according to American Society for Testing and Materials -ASTM D2017, during 20 weeks. With a colorimeter, the colorimetric parameters L* (lightness), a* (green-red coordinate), b* (blue-yellow coordinate) and total color change (∆E) were determined weekly until the fourth week, and then every two weeks until the twentieth week. Additionally, it was determined the mass loss. The results indicated that the colorimetry was effective in monitoring of biodeterioration of wood, as well as to differentiate white and brown rot. The best predictions of natural resistance to white and brown rot were obtained with the parameters b* and L*, respectively. We also emphasizes the use of ∆E to estimate the biodeterioration of wood, because of their significant correlations with weight loss.
Este trabalho foi desenvolvido com informações obtidas de 70 proprietários rurais fomentados, responsáveis por 90 contratos de fomento florestal, com o objetivo de caracterizar as condições de segurança do trabalho na colheita e transporte florestal, em propriedades rurais fomentadas no Estado do Espírito Santo. A área fomentada por contrato variava entre 1,5 e 100,0 ha, sendo de até 30 ha em 86,7% dos contratos e com relevo montanhoso em 61,2%. A colheita e transporte florestais foram terceirizados em 70 e 80% dos contratos amostrados, respectivamente, e realizados por conta dos proprietários nos demais. A maioria dos prestadores de serviço terceirizados era contratada informalmente. Foi empregada a mão-de-obra contratada na maioria dos contratos com colheita própria, sendo a maior parte não qualificada e contratada informalmente. Grande parte dos trabalhadores deslocava-se por conta própria até o local de colheita. Ocorreram acidentes de trabalho em 16,3% dos contratos, sendo 60% na colheita e transporte florestal próprios. A maioria dos acidentes aconteceu na atividade de corte e atingiu, principalmente, os membros inferiores e superiores do trabalhador acidentado. Os trabalhadores não utilizavam equipamentos de proteção individual em 62,1% dos contratos com colheita própria e em 23,0% dos terceirizados. Observou-se carência de material de primeiros socorros, bem como falta de instrução para o socorro de trabalhadores acidentados na colheita florestal.
RESUMO Objetivou-se avaliar o emprego de ensaios de dureza Rockwell na caracterização da biodeterioração das madeiras de Simarouba amara (marupá),
A grápia (Apuleia leiocarpa) apresenta dificuldades de propagação via sementes, devido a sua germinação demorada e irregular, causada pela impermeabilidade do tegumento. Com o objetivo de se desenvolver um método prático para facilitar a produção de mudas dessa espécie, foram estudados os efeitos da água em ebulição e do ácido sulfúrico (H2SO4) concentrado sobre as sementes (procedentes de duas localidades do Brasil), por diferentes períodos de exposição. As sementes tratadas com H2SO4 (30s, 2min, 5min, 10min e 20min) foram subseqüentemente lavadas em água corrente durante 5min; aquelas expostas à água em ebulição (15s, 30s, 1min e 2min), fora e junto a fonte de aquecimento, foram posteriormente imersas em água deionizada por um período igual ao tratamento testemunha (16h). Quanto ao efeito do substrato na germinação e no desenvolvimento das mudas foram testados a combinação (1:1v/v) de solo + casca de arroz carbonizada, solo + areia média, areia média + casca de arroz carbonizada e solo isoladamente; sendo o experimento executado a nível de campo. Os resultados obtidos permitem concluir que: (i) o uso do H2SO4 concentrado é eficiente na quebra da dormência tegumentar, sendo que os melhores tempos de exposição das sementes devem ser superiores a 2min (90% de germinação após 5 dias da aplicação do H2SO4); (ii) a imersão das sementes em água fervente não é recomendada (100% de morte); (iii) o método tradicional, sem escarificação do tegumento, de indução da germinação é inviável, pelo longo tempo de espera e pela sua grande irregularidade; (iv) não há efeito do tipo de substrato na germinação, porém a combinação areia + casca de arroz carbonizada é a melhor combinação quanto ao desenvolvimento das mudas.
Foi avaliada a resistência a fungos apodrecedores e a cupins subterrâneos de painéis aglomerados produzidos com diferentes proporções de madeira e casca de arroz. As chapas foram produzidas utilizando a madeira de Eucalyptus grandis com a inclusão de casca de arroz nas proporções de 0, 20, 40, 60, 80 e 100%, utilizando como aglutinante as resinas uréia-formaldeído e tanino-formaldeído. Os resultados obtidos indicaram que, painéis produzidos com casca de arroz geralmente apresentam maior resistência ao ataque de fungos apodrecedores e aos cupins subterrâneos. Painéis colados com tanino-formaldeído foram mais resistentes ao ataque dos térmitas, enquanto que, para os fungos, foi detectada diferença significativa entre o efeito dos adesivos apenas quando submetidas ao ataque de Gloeophyllum trabeum, sendo as chapas produzidas com uréia-formaldeído as mais resistentes. Dentre os fungos, Trametes versicolor proporcionou uma maior perda de massa aos painéis. Palavras-chave: painéis reconstituídos; resíduos agrícolas; resistência ao apodrecimento; cupins subterrâneos.
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