RESUMONo presente trabalho, avaliaram-se as propriedades físico-mecânicas de painéis aglomerados produzidos com diferentes proporções de madeira (Eucalyptus grandis) e casca de arroz. Para caracterização dos painéis produzidos com os adesivos ureia-formaldeído e tanino-formaldeído, nas proporções 0, 20, 40, 60, 80 e 100% de casca de arroz, determinaram-se as propriedades físicas (massa específica; teor de umidade; absorção de água e inchamento em espessura após 2 e 24 horas de imersão em água), e de resistência mecânica (flexão estática; ligação interna e arrancamento de parafusos). Os resultados obtidos indicaram que o acréscimo da casca de arroz proporcionou uma maior instabilidade e uma menor resistência das chapas. Quando confeccionados utilizando a resina à base de tanino, os painéis apresentaram qualidade superior. Palavras-chave: painéis reconstituídos; casca de arroz; tanino-formaldeído; ureia-formaldeído. ABSTRACTThis work aimed at evaluating the quality of particleboard manufactured with different wood proportions (Eucalyptus grandis) and rice husk. The composites were produced in the proportions 0, 20, 40, 60, 80, and 100% of rice husk with the use of urea-formaldehyde and tannin-formaldehyde adhesives. In order to characterize the quality of the particleboards, physical properties (density; moisture content; water absorption and thickness swelling after 2 and 24 hours of immersion in water) and mechanical properties (static bending; internal bonding and screw withdrawal) were considered. Results showed that increasing rice husk proportion caused larger instability and a decrease in the resistance of particleboards. Particleboards manufactured with tannin-formaldehyde resins presented higher quality when compared to ureaformaldehyde.
O efeito do espaçamento (3 x 2, 3 x 3 e 3 x 4 m) e da adubação (400 e 800 kg/ha) sobre o crescimento de um clone de Eucalyptus saligna Smith foi avaliado neste trabalho. O crescimento em diâmetro (DAP), altura e volume comercial sem casca por árvore foi estudado dos três aos dez anos de idade, sendo os dados ajustados pela função de Backman. Mediante de análise de covariância foi possível verificar que os tratamentos de mesmo espaçamento apresentaram tendências de crescimento estatisticamente iguais para todas as variáveis estudadas. O fator adubação não mostrou influência significativa para a maioria dos tratamentos das variáveis estudadas, em todo o período observado. O fator espaçamento teve influência marcante no crescimento em diâmetro e volume comercial sem casca por árvore. Para a variável altura, apenas as árvores pertencentes ao menor espaçamento mostraram tendência de diminuição do crescimento em altura média no tempo. A produção em volume comercial sem casca por hectare foi menor para os tratamentos que constituíam o maior espaçamento, sendo que, praticamente, não diferiu entre os dois menores.
RESUMONeste trabalho, foram analisadas as propriedades mecânicas de chapas aglomeradas estruturais, fabricadas com madeiras de Pinus elliottii Engelm, Eucalyptus grandis W. Hill ex-Maiden e Acacia mearnsii De Wild. Buscou-se segregar os efeitos da densidade básica da madeira, instalando-se um experimento no delineamento blocos ao acaso em que taxas de compress ã o de 1,21, 1,32 e 1,43 constituíram os blocos. Quinze tratamentos onde cada espé cie participou com 0, 25, 50, 75 ou 100% de proporção em peso seco, foram utilizados para fabricação de chapas aglomeradas estruturais, com partículas de dimensões mé dias de 90 x 20 x 0,6 mm e coladas com 8% de adesivo à base de tanino-formaldeído. As aná lises foram realizadas por meio da correlação e ajuste de modelos matemá ticos, obtidos por regressã o linear simples ou múltipla, entre as variá veis de produção e a proporção de cada espé cie na mistura. Os valores obtidos para MOR e MOE ficaram acima dos padrões de qualidade internacionais, no entanto, as chapas apresentaram baixos valores de ligação interna demostrando baixa qualidade de colagem. Como conclusã o geral, a mistura de espé cies foi mais vantajosa que a utilização de cada espé cie individualmente, principalmente em razã o da influê ncia das diferentes densidades básicas de cada madeira sobre as propriedades das chapas. A melhor mistura, poré m, tem de ser determinada em razã o do uso do produto final e da disponibilidade de maté ria--prima.Palavras-chave: aglomerados estruturais, mistura de espé cies, tanino-formaldeído. ABSTRACTIn this work the mechanical properties of flakeboard, made with pine (Pinus elliottii Engelm), eucalypts (Eucalyptus grandis W. Hill ex-Maiden) and wattle (Acacia mearnsii De Wild) wood particles, were analysed. To segregate the wood specific gravity effects, three-replication blocks, with 1.21, 1.32 and 1.43 compression ratios were installed. Flakeboard of fifteen mixtures, where each specie participated with 0, 25, 50, 75 and 100% of the ovendry weight proportion, were manufactured with particles of 90 x 20 x 0.6 mm average size and 8 percent resin solids content. The analysis were made by means of correlation and adjusted mathematical models, obtained using simple or multiple regression, between the production variables and the proportion of each specie in the mixture. The results found for modulus of rupture and elasticity were above the international standards; however, the flakeboard showed lower values of internal bond, demonstrating lower bond quality. As a general conclusion, the use of mixed wood species had advantage over that of single wood species, mainly because of the distinct wood specific gravity. The best mixture, however, can be established considering the purposes of the final product and the raw material availability.
O objetivo desse estudo foi avaliar o uso da estufa solar para secagem das madeiras de Eucalyptus tereticornis, Eucalyptus saligna e Corymbia citriodora, bem como comparar essa metodologia com a secagem ao ar livre. Para tanto, foi desenvolvido um secador solar constituído por estruturas de madeira, cobertura com dupla camada de plástico PVC (policloreto de vinila), sistema coletor interno de energia solar e sistema de circulação do ar aquecido. A eficiência do secador solar foi comparada com a secagem ao ar livre quanto ao tempo de secagem e qualidade da madeira. Cada espécie foi submetida, no mesmo período, aos dois métodos de secagem, sendo utilizadas cargas com 55 tábuas em cada método. Os resultados obtidos indicaram que a estufa solar foi mais eficiente apresentando tempo de secagem de duas a cinco vezes menores que a secagem ao ar livre e com teor de umidade final mais baixo. A madeira seca, tanto na estufa solar quanto ao ar livre, apresentou boa qualidade, não sendo verificada a incidência de defeitos como encanoamento e colapso. Além disso, o correto empilhamento e a tecnologia de secagem utilizados proporcionaram poucos empenos do tipo encurvamento. A incidência de arqueamentos, rachaduras de superfície e de topo não apresentaram diferença significativa entre a secagem em estufa solar e ao ar livre para as três madeiras estudadas.
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