O objetivo foi compreender as repercussões psicossociais da infertilidade inexplicada em mulheres. Trata-se de um estudo transversal descritivo com abordagem qualitativa e exploratória. O procedimento metodológico utilizado nesse estudo compreendeu a realização de entrevistas semiestruturadas com dez mulheres que não apresentavam problema biológicos que impedisse a gestação, mas sofriam com a infertilidade. A análise das entrevistas se baseou na perspectiva da Teoria Fundamentada nos Dados. Foram analisadas quatro categorias que emergiram na análise discursiva das entrevistas: sem problemas biológicos, sem diagnóstico; repercussões nas relações sociais; repercussões na relação conjugal; e o sonho realizado e providências futuras. As repercussões psicossociais associadas à infertilidade inexplicada podem trazer grande desorganização na vida pessoal, social e laboral das mulheres que estão enfrentando esse problema.
O objetivo foi delinear o perfil epidemiológico da mortalidade por doenças cardiovasculares em mulheres em idade fértil, no estado de Goiás (2000-2014). É um estudo retrospectivo quantitativo em que foram acessados digitalmente no Serviço de Informação de Mortalidade os dados correspondentes às mortes de mulheres entre 10 e 49 anos, por doenças cardiovasculares (Cap. IX da CID-10), em Goiás de 2000 a 2014. As doenças cardiovasculares ocuparam a terceira colocação no número de óbitos. As mais prevalentes foram as cerebrovasculares, isquêmicas do coração e outras formas de doenças do coração. Houve queda da mortalidade na faixa etária entre 20 e 49 anos, com declínio mais acentuado de 40 a 49 anos. Queda nos óbitos de mulheres casadas e viúvas e aumento em união estável. Diminuição do número de óbitos entre mulheres sem nenhuma instrução, enquanto as com quatro anos ou mais de instrução registrou-se aumento. Identificou-se aumento do número de óbitos entre mulheres de cor parda e queda em brancas. Na maioria, as mulheres vieram a óbito em ambiente hospitalar. As mulheres em idade fértil têm apresentado melhores respostas quanto à modificação dos fatores de risco das doenças cardiovasculares, contribuindo para a diminuição da incidência dos óbitos nessa faixa etária.
Este estudo teve por objetivo analisar os preditores psicossociais relacionados com a função sexual de mulheres em idade fértil atendidas em um serviço de ginecologia. Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa desenvolvido por meio de aplicação de questionários às mulheres atendidas no serviço de ginecologia de uma clínica particular situada na cidade de Goiânia/GO, atendidas no mês de julho e agosto de 2017, com faixa etária dos 18 a 49 anos e vida sexual ativa. Foram aplicados dois questionários, sendo um com questões psicossociais e o outro o Quociente Sexual – Feminino (QS-F), que avalia o desempenho sexual. Foi adotado um nível de significância de 5% (p < 0,05) nas análises estatísticas realizadas através do BioEstat 4.0. Foram entrevistadas 68 mulheres, idade média de 32,4 anos, sendo 68,6% casada ou com união estável. Analisando escala QS-F obteve uma média de 71,2 pontos, correspondente a um desempenho sexual regular a bom. Foi demonstrado que as mulheres solteiras apresentaram função sexual significativamente superior em relação às casadas (p=0,048). Em relação aos aspectos socioculturais, maiores escores foram encontrados nas mulheres que frequentemente iam a bares e festas (p=0,024), que frequentemente realizavam algum tipo de atividade artística (p=0,046) e que afirmaram frequentemente realizavam atividades turísticas (p=0,022). Quanto aos aspectos pessoais, maiores escores foram encontrados nas mulheres não se consideravam tristes (p = 0,001), nas que faziam ingestão de álcool (p=0,039) e nas que referiram estar satisfeitas com o próprio corpo (p = 0,031). A disfunção sexual feminina é um importante problema de saúde pública mundial e inúmeros fatores podem influenciar em sua ocorrência. Na presente pesquisa, os preditores psicossociais mostraram-se relevantes no papel da função sexual da mulher.
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