Este artigo tem por objetivo apresentar os principais resultados de um levantamento realizado por um serviço de apoio ao estudante de uma universidade federal sobre dificuldades que interferem na vida acadêmica dos estudantes durante a pandemia de COVID-19. Para tal, foi utilizado um questionário online, sendo uma pergunta aberta e outra fechada sobre essa temática. As respostas foram submetidas à análise estatística descritiva. No total, responderam ao levantamento 1.637 alunos, sendo 64% da graduação e 36% da pós-graduação. As principais dificuldades mencionadas pelos estudantes estão relacionadas com a gestão do tempo, os estudos e à saúde mental, além de outras voltadas à pandemia: como cuidar de sua saúde mental, realizar atividades físicas e manter os hábitos alimentares. Também foram apresentadas dificuldades de pensar o futuro profissional diante de um cenário de incertezas. Os dados sugerem que a maior parte dessas situações e dificuldades já faziam parte do contexto universitário, contudo parecem ter se agravado durante o período da pandemia, portanto, as instituições de educação superior necessitam incrementar suas ações de apoio à permanência dos estudantes. Palavras-chave: Estudantes universitários; dificuldades acadêmicas; ensino superior; pandemia; COVID-19.
Resumo Uma das dificuldades com as quais os universitários deparam ao iniciar o curso superior é a forma de administrar o tempo, interferindo nos estudos e na vida de modo geral. Em função disso, considera-se importante que o profissional que irá auxiliá-lo em sua gestão de tempo consiga compreender como ocorre o processo de orientação em relação a esse tema. O objetivo deste trabalho consiste em descrever a criação e a utilização do Guia de técnicas para gestão do tempo de estudos na universidade, que visa auxiliar os profissionais na prática de atendimento a universitários que apresentem dificuldades na administração do tempo de estudos. Esse material, desenvolvido nos anos de 2017 e 2018, proporciona sugestões de dezesseis técnicas apresentando em cada uma seu objetivo, os materiais necessários e a descrição da aplicação. As técnicas estão subdivididas de acordo com quatro etapas: a) diagnóstico do uso do tempo; b) desenvolvimento de estratégias para lidar com as dificuldades; c) estabelecimento de objetivos e metas; e d) implementação e avaliação das mudanças. Observou-se que as intervenções, apoiadas pela utilização do guia têm auxiliado os alunos com dificuldades na gestão do tempo que frequentam um serviço de apoio aos estudantes universitários.
Neste ensaio buscou-se problematizar o ensino remoto emergencial no contexto da educação superior durante a pandemia de COVID-19. Para tal, partiu-se das concepções de educação bancária e de educação libertadora proposta por Paulo Freire, em sua principal obra Pedagogia do Oprimido. Apresentam-se também questionamentos acerca do ensino remoto emergencial como uma prática tradicional que segue se perpetuando, apesar do uso das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDICs). Ao final, abordam-se as possíveis dificuldades enfrentadas por educadores e educandos nessa transição do ensino presencial para o ensino remoto emergencial. PALAVRAS-CHAVE: Ensino Remoto Emergencial. Pandemia. Educação Bancária. Educação Problematizadora.
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