ResumoEste estudo foi desenvolvido com os objetivos de identificar fatores de estresse ocupacional e de verificar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos policiais civis. Participaram voluntariamente 40 policiais civis de uma delegacia regional e utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado com quatro perguntas. Após análise de conteúdo foram obtidas 222 respostas sobre os estressores ocupacionais, que foram classificados em 18 categorias envolvendo as características do trabalho, relacionamento com colegas e superiores, imagem negativa da classe por parte da sociedade e da mídia e falta de apoio legal e governamental ao trabalho da polícia. Sobre a estratégia usada para lidarem com o estresse foram obtidas 86 respostas, e a maioria utiliza manejo dos sintomas. Sugere-se intervenção de profissionais, tanto na estrutura e no ambiente de trabalho quanto no treinamento dos policiais, com o objetivo de otimizar a maneira de enfrentar os fatores de estresse no trabalho. Palavras-chave: Estresse; Coping; Polícia civil. Occupational stress factors and coping among police officers AbstractThis study was developed aiming to identify occupational stress factors and to investigate the ways the policemen use to deal with stress. Forty policemen from a public safety Police Station participated as volunteers. The instrument was a semi-structured interview with four questions. After content analysis, 222 answers on occupational stressors were obtained and they were classified in 18 categories related to work characteristics, relationship with colleagues and superiors, the police negative image by society and media, and lack of legal and governmental support to the police work. About strategies used to deal with stress, there were 86 different answers, and the majority uses the symptoms management. A professional intervention is suggested, both in the work structure and environment, as in training the policemen in order to optimize the way to deal with work stress factors. Keywords: Stress; Coping; Civil policemen. IntroduçãoAtualmente, alguns autores (Gil-Monte, 2005;Kalimo, El-Batawi & Cooper, 1988;Lipp, 1996) questionam se o estresse derivado da realização do trabalho é uma das principais causas de enfermidade laboral, de absenteísmo e da origem de muitos acidentes. Gil-Monte (2005) afirma que a prevenção dos riscos psicossociais no trabalho que podem gerar estresse e a prevenção dos acidentes laborais têm tido um grande destaque nos últimos tempos.Os profissionais da saúde no trabalho têm observado que as condições de trabalho não só causam doenças profissionais específicas, mas podem, também, determinar o estado de saúde geral do trabalhador. Um dos fatores de saúde no trabalho que tem sido objeto de pesquisa é o estresse (Kalimo e colaboradores, 1988).Segundo Lipp (1996, p. 20 Cada indivíduo tem uma maneira de perceber o mundo e interpretá-lo em função de sua história de vida e suas experiências e isso tem uma relação direta com a forma com que ele reagirá a uma determinada situação. Para alguns, um agen...
RESUMO. Este estudo teve como finalidade contribuir para o entendimento de uma nova modalidade de relacionamento-o virtual. Dele participaram 50 usuários brasileiros da Internet, que responderam a um questionário contendo 31 questões sobre opiniões e comportamentos relacionados a afetividade e relacionamento virtual. A amostra foi composta, em sua maior parte, por homens, adultos jovens, solteiros, sem filhos, dos níveis socioeconômicos médio e alto. Verificou-se que os sujeitos acreditam na possibilidade de relacionamentos virtuais em uma fase inicial, no entanto relataram necessidade do contato face a face para sua continuidade. Observou-se também alta freqüência de usuários de chats de conversação considerados viciados na Internet. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que não houve mudanças comportamentais e afetivas radicais com essa nova forma de relacionamento, mas os dados sugerem a importância de mais pesquisas para esclarecer as conseqüências do relacionamento virtual e do uso exagerado da Internet como forma de comunicação social.
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