Objetivo: Analisar as implicações da multimorbidade na utilização de serviços hospitalares por idosos internados em um hospital ensino no Sul do Brasil, considerando características sociodemográficas e de estilo de vida. Material e método: Estudo quantitativo, transversal, descritivo, com utilização de dados obtidos por meio de entrevista telefônica junto à pacientes 144 idosos internados, em um hospital universitário do estado do Paraná. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado. Verificou-se que 55% dos idosos apresentaram multimorbidades. Resultados: Prevaleceram mulheres, idosas brancas, com baixa escolaridade, com renda entre entre 1 e 2 salários mínimos e que residiam com outras pessoas. A presença de multimorbidade foi significativamente associada a: baixa escolaridade; serviço de internação; maior tempo de internação; maior tempo e necessidade de cuidados na unidade de terapia intensiva; maior atenção do serviço social hospitalar;
No Brasil, a implementação de políticas de saúde pública de atenção às pessoas com deficiência física ainda é um objetivo a ser alcançado, apesar de existir uma legislação pertinente que garante a atenção integral para essa fração da população. Portanto, cabe a todas as esferas do governo assegurar e avaliar a implementação dessas ações através do financiamento e da formação dos profissionais de saúde, sejam médicos, técnicos ou profissionais de enfermagem. É necessário também que pesquisas acadêmicas contribuam para a avaliação sistemática da implementação dessas políticas. Dessa forma, esta investigação foi realizada no sentido de apresentar evidências preliminares da atenção à saúde da pessoa portadora de deficiência (PPD) nas 46 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana de uma cidade do estado do Paraná, Brasil, no período de 2016. O método utilizado foi exploratório, através da aplicação de um questionário direcionado ao responsável pela UBS, que abordava os seguintes aspectos: (i) formação dos profissionais de saúde para atenção a PPD; (ii) infraestrutura (arquitetônica e de condições de trabalho); e (iii) perfil da PPD atendida nas UBS. Nesta pesquisa, apenas 36 questionários foram respondidos, e os resultados apontaram que: (i) há pouca intimidade dos profissionais nas UBS com a população de PPD atendida, indicando falta de formação na graduação, falta de formação da equipe de apoio, bem como falta de programas de saúde direcionados; (ii) as UBS não possuem condições de infraestrutura, sejam arquitetônicas ou de material de apoio, voltadas para a atenção das PPD; e (iii) nenhuma UBS possui programas de saúde voltados para as PPD. Conclui-se que existem fragilidades em relação a todos os pontos avaliados nesta pesquisa, no que se refere à atenção à saúde da PPD nas UBS já determinadas em lei.
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