RESUMOO objectivo que se colocou para este estudo, surgiu da necessidade de se conhecer se existem diferenças na resposta aguda cardio-respiratória em quatro modos de exercício (tapete, bicicleta, elíptica e remo), para idênticas percentagens de frequên-cia cardíaca. A amostra foi composta por 14 indivíduos do sexo feminino fisicamente activos e saudáveis. Para cada ergómetro, foram realizados três patamares de exercício, cada um com a duração de cinco minutos e com um intervalo de um minuto entre eles, às seguintes intensidades: no primeiro patamar 60% a 65% da frequência cardíaca máxima teórica, no segundo patamar 70% a 75% e no terceiro patamar de 80% a 85%. Em cada patamar, foram medidas as seguintes variáveis: consumo de oxigénio relativo, ventilação, quociente respiratório e frequên-cia cardíaca. Nos intervalos entre patamares, foram medidas as tensões arteriais sistólica e diastólica. Os resultados obtidos foram relativizados aos valores de repouso (estabelecido em 100%) e foram calculadas equações de regressão para cada variável, em cada um dos ergómetros em estudo. Através de uma ANOVA simples para medidas independentes foram testadas, em cada patamar de exercício, as diferenças nos valores médios de cada variável dependente, em função do modo de exercício. De acordo com os resultados, para a mesma frequên-cia cardíaca, a magnitude das adaptações agudas ao esforço variou em função do modo de exercício. Para cada ergómetro e para cada variável foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) nos patamares de exercício estudados. O perfil de resposta aguda no tapete caracterizou-se pelos maiores valores de consumo de oxigénio relativo e menores valores do quociente respiratório, como consequência provável das diferenças na quantidade de massa muscular envolvida no exercício e do tipo de suporte do peso corporal. Na bicicleta, os valores de tensão arterial sistólica foram os mais elevados e os valores de tensão arterial diastólica foram os mais baixos. Na elíptica, identificaram-se menores valores de consumo de oxigénio relativo e valores do quociente respiratório mais elevados. No remo, o mesmo esforço apresentou maiores valores da ventilação e a resposta das tensões arteriais (sistólica e diastóli-ca) foi mais ténue. No geral, estas diferenças na resposta aguda parecem depender da quantidade de massa muscular envolvida no exercício, do suporte do peso corporal e do tipo de unidades motoras solicitadas. Apesar dos diversos ergómetros disponí-veis permitirem atender ao gosto individual (e promoverem a adesão ao exercício), os cuidados no ajuste da prescrição do exercício são imperativos.Palavras-chave: resposta aguda cárdio-respiratória, modo de exercício, frequência cardíaca. ABSTRACT Acute cardiorespiratory responses to four ergometer exercise modes.The purpose of the present study was to examine the acute cardiorespiratory responses to four exercise modes (treadmill, cycle ergometer, elliptical and rowing ergometer)
PALABRAS CLAVEActividad física; Personas sanas; Frecuencia cardíaca; Lactato; Percepción de esfuerzo ResumenIntroducción: El objetivo del estudio fue analizar el efecto del ejercicio realizado sobre una plataforma de disipación de aire comparado con el mismo ejercicio en suelo en un grupo de mujeres sanas. Material y métodos: En un estudio cuasi-experimental 14 mujeres sanas de entre 20 y 25 años realizaron un mismo ejercicio en 2 condiciones diferentes separados entre sí por una semana; uno fue sobre una plataforma de disipación de aire y otro sobre el suelo. Durante las 2 pruebas se recolectaron los datos del intercambio respiratorio por un analizador de gases de circuito abierto. La frecuencia cardíaca (FC) fue registrada mediante telemetría. Muestras de sangre capilar (5 l) fueron extraídas cada 10 min de ejercicio utilizando un analizador de lactato portátil. La percepción subjetiva del esfuerzo (RPE) fue registrada cada 10 min de ejercicio mediante la escala de Borg. Resultados: Hubo diferencias significativas en las variables de FC media (plataforma: 173,1 ± 13,6 lpm; suelo: 166,7 ± 14,1 lpm; z = 1,9; p < 0,05), ventilación (VE) media (plataforma: 58 ± 8,6 l/min; suelo: 54,4 ± 12,4 l/min; z = 1,7; p < 0,05), lactato en el minuto 20 (plataforma: 6,9 ± 2,4 mmol/l; suelo: 4,4 ± 1,9 mmol/l; z = 2,9; p < 0,01), en el minuto 30 (plataforma 7,1 ± 2,6 mmol/l; suelo: 5,0 ± 2,3 mmol/l; z = 2,4; p < 0,01) y en el minuto 40 (plataforma: 5,0 ± 1,9 mmol/l; suelo: 3,6 ± 1,6 mmol/l; z = 1,9; p < 0,05), sin encontrar diferencias significativas en el RPE durante toda la prueba. Conclusiones: La intensidad del ejercicio realizado sobre la plataforma de disipación de aire ante una misma sesión de ejercicio es mayor que la realizada sobre el suelo, teniendo unos valores similares en la percepción de esfuerzo.
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