A técnica de solarização e da cobertura vegetal são estratégias de manejo de plantas daninhas importantes para reduzir a mão-de-obra e outras limitações impostas pelo controle mecânico, porém a eficiência e resposta na composição florística desses métodos varia conforme manejo realizado na agricultura familiar. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é avaliar o efeito supressivo da solarização e cobertura com capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) sobre a emergência de plantas daninhas, bem como identificar e quantificar as espécies daninhas presentes através do levantamento fitossociológico. O experimento foi conduzido a campo no ano agrícola 2017/2018, utilizando delineamento experimental em blocos casualizados e quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial, onde o fator A compara a solarização (presença e ausência); e o fator B a cobertura com capim-elefante (sem e com). Realizou-se o levantamento fitossociológico e avaliação da massa seca da parte aérea das plantas daninhas em resposta aos tratamentos. A adição do capim-elefante na superfície do solo atua como supressor da diversidade de plantas daninhas, como Ageratum conyzoides, Urochloa plantaginea, Galinsoga parviflora, Polygonum persicaria, Spermacoce latifolia, Sida sp. e Stachys arvensis. Enquanto que a solarização, aumenta o valor de importância do Cyperus sp. nas parcelas sem a utilização da cobertura vegetal. Ainda, a solarização realizada por 20 dias não foi eficiente para o controle das plantas daninhas.
O uso de ácido salicílico, no tratamento de sementes ou aplicação foliar, tem sido avaliado como estratégia promissora para incrementar a tolerância das culturas frente a estresses bióticos, abióticos e xenobióticos. Neste estudo, o objetivo foi avaliar o efeito do ácido salicílico em plantas de arroz submetidas ao estresse proveniente da competição com o arroz-vermelho. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no ano agrícola 2014/2015. O delineamento experimental foi completamente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial, sendo composto por sementes de arroz embebidas em diferentes concentrações de ácido salicílico (0, 15, 45, 135 e 405 ppm); e, o fator B foram dois ambientes: sem e com competição do arroz-vermelho. As variáveis avaliadas foram número de afilhos, estatura e massa da matéria seca da parte aérea. A competição com o arroz-vermelho reduziu o número de afilhos, estatura e massa da matéria seca do arroz, sendo que o ácido salicílico, em geral, não foi suficientemente capaz de reverter o efeito negativo causado pela interferência com a daninha. No entanto, a utilização do ácido salicílico em plantas livres da competição com o arroz-vermelho, demonstrou ser alternativa promissora para melhorar o desempenho morfológico do arroz.
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