Objetivo: Compreender a prevalência do uso excessivo das tecnologias de entretenimento no cotidiano de crianças e adolescentes providos de vulnerabilidade psiquiátrica, para que possamos lidar melhor com essas inovações dentro da área da saúde. Método: Este trabalho é um estudo de coorte, de caráter descritivo, quantitativo e prospectivo, com coleta de dados via questionário disponibilizado para pacientes no CAPS-I de Cascavel. Resultado: Não foi encontrado uma correlação entre do uso exacerbado de tecnologias e transtornos psiquiátricos mais prevalentes, nem uma associação com o sono, sexo, idade, tempo de tratamento no CAPS-I e dispositivos eletrônicos mais utilizados pelos pacientes, entretanto, foi constatada uma relação estatisticamente relevante entre o uso dessas ferramentas e a quantidade de interações sociais semanais em grupo. Conclusão: O uso de tecnologias se demonstrou um fator favorável às interações sociais presenciais, entretanto não foi comprovada uma relação com os outros fatores pesquisados.
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