Objetivo: Elucidar os principais mecanismos de trauma ortopédico com fraturas em pacientes de 0 a 12 anos atendidas no pronto socorro pediátrico em um hospital do oeste do Paraná. Método: Estudo quantitativo epidemiológico, observacional; descritivo; retrospectivo a partir da coleta e análise de dados dos prontuários (352) de atendimentos no pronto socorro pediátrico entre janeiro de 2019 a dezembro de 2020. Foram excluídos da análise os pacientes que não obtiveram o diagnóstico de fratura (193). Resultados: Da amostragem de 159 prontuários analisados, o sexo biológico prevalente foi o masculino (52,5%). Acerca da idade, a faixa etária de maior relevância constitui-se no intervalo de 2 – 5 anos (49,3%), sendo o pico etário de 5 anos (15,8%). Quanto a classificação das fraturas, 71,4% mostraram-se completas e 82,3% geradas por trauma direto, sendo os membros superiores os mais acometidos (84,8%), predominantemente no hemicorpo esquerdo (55,7%). O osso mais atingido foi o rádio (39,2%) e o mecanismo de trauma mais frequente a queda de mesmo nível (48,5%), sendo a queda de bicicleta de maior relevância (10,1%). Secundariamente, a queda de plano elevado mostrou-se significativa, caracterizando 32,2% dos casos, das quais a queda de cama foi a prevalente, retratando 23,1%. Ademais, no que se refere a escolha do método terapêutico, o tratamento conversador foi prevalente em 75% das ocorrências. Conclusão: Estudos como o presente, apresentam informações importantes para medidas preventivas às crianças, através de políticas de promoção à saúde e prevenção de acidentes que provoquem danos ou sequelas nesta população.
O objetivo foi identificar o perfil de escolaridade dos pacientes notificados com Hanseníase e elucidar a educação como o principal determinante social de saúde envolvido na Hanseníase. Trata-se de um estudo ecológico, de caráter descritivo, quantitativo e retrospectivo. Foram analisados os perfis epidemiológicos dos pacientes notificados com Hanseníase no município de Cascavel-PR dentro dos anos de 2007 até 2017, analisados por meio da Ficha de Notificação Compulsória dos anos referidos. Foi encontrado que em Cascavel-PR a educação é um importante determinante social no processo de adoecimento da Hanseníase. Quanto menor o grau de escolaridade maior a prevalência da doença, além de englobarem a maioria dos casos com algum grau de sequelas e/ou incapacidades físicas. Enquanto o oposto foi observado no grupo com escolaridade a nível de ensino superior. A Educação é atribuída como fator protetivo quanto a progressão da hanseníase, visto que aqueles que possuem um grau mais elevado de escolaridade a eles inferem-se uma maior capacidade de um autocuidado adequado, isto baseado no conceito de letramento funcional em saúde, são estes dotados de uma formação que os permite interpretar diferentes contextos, sendo assim possível promover a própria saúde.
A gestação na adolescência é uma situação especial de risco tanto para as jovens mães quanto para o feto. São comuns complicações para ambos durante a gestação e após o nascimento do recém-nascido. O estudo visa caracterizar o perfil sociodemográfico e reprodutivo das gestantes adolescentes, de 10 aos 19 anos de idade, atendidas na cidade de Cascavel – PR, durante os anos de 2010 a 2019. Os dados foram extraídos das informações do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Das gestantes computadas pela base de dados, 14,65% possuíam entre 15 e 19 anos e 85,35% eram adultas. Do total de gestantes adolescentes 45% eram solteiras e 45% declaram estar em união estável; frequentaram a escola por 8 a 11 anos (76,74%); realizaram o pré-natal inadequado (15,99%) e 10,31% tiveram a gestação menor que 37 semanas. Infere-se que apesar das taxas relacionadas não serem consideradas altas, a gravidez na adolescência ainda está relacionada com a falta de planejamento familiar, baixa renda e abandono escolar.
O Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná (CISOP) foi instituído para suprir a baixa disponibilidade de consultas especializadas ocasionadas pela falta de recursos humanos para atuar nos centros especializados. Assim este trabalho tem como objetivo analisar a funcionalidade do cuidado ambulatorial especializado da 10a Regional de Saúde, sua integração com a atenção básica e suas principais limitações. Metodologia: O estudo compreendeu um médico de cada área das principais especialidades do CISOP - psiquiatria, ortopedia, endocrinologia, cardiologia, reumatologia, ginecologia, cirurgia geral, nefrologia, neurologia, pneumologia, urologia, otorrinolaringologia e cirurgião pediátrico. A escolha dessas especialidades se deu pela maior demanda. Todos entrevistados responderam um questionário semiestruturado. Resultados: Os resultados demonstram que o tempo de espera de encaminhamento da atenção básica de saúde até o CISOP é de 7,3 meses, enquanto o retorno 6,3 meses. Ao questionar sobre a formação do consórcio é unanime que a 10a regional contribuiu para reforçar o sistema regional de saúde, 76,9 % entende que a junção dos municípios proporcionou escalabilidade de atendimento, assim como 92,3% acredita no aumento do poder de compra. Por conseguinte, a maioria está de acordo com a sobrecarga de responsabilidade, lentidão do sistema, além dos problemas de acessibilidade e erros de referência. Conclusão: o estudo demonstrou que o CISOP surge como uma ferramenta de reforço regional para a ampliação da oferta e cuidado ambulatorial especializado, ganho de escala nas prestações de serviços. Embora ainda existam desafios os quais demandam um olhar cuidadoso.
Objetivo: Compreender a prevalência do uso excessivo das tecnologias de entretenimento no cotidiano de crianças e adolescentes providos de vulnerabilidade psiquiátrica, para que possamos lidar melhor com essas inovações dentro da área da saúde. Método: Este trabalho é um estudo de coorte, de caráter descritivo, quantitativo e prospectivo, com coleta de dados via questionário disponibilizado para pacientes no CAPS-I de Cascavel. Resultado: Não foi encontrado uma correlação entre do uso exacerbado de tecnologias e transtornos psiquiátricos mais prevalentes, nem uma associação com o sono, sexo, idade, tempo de tratamento no CAPS-I e dispositivos eletrônicos mais utilizados pelos pacientes, entretanto, foi constatada uma relação estatisticamente relevante entre o uso dessas ferramentas e a quantidade de interações sociais semanais em grupo. Conclusão: O uso de tecnologias se demonstrou um fator favorável às interações sociais presenciais, entretanto não foi comprovada uma relação com os outros fatores pesquisados.
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